diário d'uma passagem vespertina

O tédio ergue o seu castelo, e seu império permanece

inabalável nas horas testemunhadas por esta escrita;

Ainda semi - coberto pela sombra da moral cristã, que,

pensara e julgara eu, outrora, ter deletado do meu corpo,

da minha cabeça, mas, dei-me conta da perseguição

desta onipotente estupidez, cultuada e com ar de divindade,

cujas ações são fazer-me o que seus criadores conceituaram de mal.

Aguça a culpa que eles empuram em nós guela abaixo, e não sei porquÊ

me acompanha, sendo que não é benvinda, nem tem convite

para comigo conviver.

Este, e uma série de coisas outras que regem meu humor,

estado de espírito; Me faço prosador com Nietzsche e Schop...

para quem sabe entender sensações que possivelmente

passaram eles, também por isso.