*35 O fim do homem descrente.
Quem sou? Um homem? Eu sou apenas um coração, que pulsa, não existo de fato. Se depois que sustar o sangue não viverei mais; então sou nada, ninguém, uma grande farsa natural da natureza.
E a eternidade sonhada? Uma mentira, uma ilusão maligna, cruel? Depois de mim, nada serei, só lembrança distraída, eu, a minha essência de homem, que vivi, que plasmei, à sombra da existência não será mais. Só saudade ficará na recordação covarde que não traz de volta o existir .O sangue impreterivelmente vai para o mar da ilusão eterna do eterno retorno e não voltará jamais...
* Tu és pó e do pó não sairás...