Vamos sair?
Papel já é pouco para expressar a poesia. É preciso sair daqui. Correr as ruas, os bares, as avenidas, os viadutos. Pintar versos nos muros, levar poesia a quem tem fome e sede de palavras.
Cantar noites, fazer versos, gritar seu nome, irradiar sentidos.
Sentir o fremir das palavras no toque sutil das entrelinhas.
Entremear a vida de lirismo;
Pintar os olhos de quem vê, a boca de quem lê e o corpo de quem sente!
Descerrar os olhos da alma, alimentar o espírito nessa fonte inesgotável de prazer.
Fazer a poesia acontecer!