O vento e o pouso
Hoje, pouso num ninho desconhecido
Sinto desconforto, numa gaiola de ouro
Sinto sede de algo, que não encontro aqui
Guardo, no meu peito, o que mais tenho de forte
minha inexpressão, ocultação
Enfim, meu silêncio !
Que o tempo atropele o vento, que me trouxe aqui,
e, me traga de volta minhas asas perdidas
Preciso voar sem limites,
Seguir minhas vontades mais secretas
Sentir no ar, a sensação de liberdade plena
Quero de volta, a leveza do beija-flor
e a visão de águia
Enxergar, no fundo do meu Ser,
um horizonte de flores, para colorir minha alma.
E, num eclipse total explorar mais,
o meu semblante iluminado de criança