Limites
Me apedrejem o corpo
Com toda suas fúrias e enganos,
Mas não sujem minha alma,
Que já tanto sangra por amar;
Me atrapalhem no caminho
Com todas as suas armas e más intenções,
Mas não ponham limites em meus sonhos,
Que ultrapassam as fronteiras de seu mundo;
Me tirem lágrimas quentes dos olhos
Com suas palavras grosseiras e mentiras,
Mas não imponham silêncio a meu vasto coração,
Que conhece suas dores e aflições;
Podem até me tirar a vida
Com suas coragens brutais de vingança,
Mas não apagarão o Sol do meu horizonte,
Que sempre me revelara seus temores de não conseguirem me esquecer
Nem acreditar que realmente morri para vocês.
Podem muitas coisas,
Menos fazer eu embaciar de minha humilde existência
Que refletirá no íntimo de seus olhos.
Maximiniano J. M. da Silva - Domingo, 06 de Maio de 2007