Sobre pipas e papagaios
Dia desses, a Marilia Paixão fez uma crônica brilhante (o que em se tratando dela é uma óbvia redundância) e mencionou diálogos do livro "O Caçador de Pipas".
Dia desses, a Marilia Paixão fez uma crônica brilhante (o que em se tratando dela é uma óbvia redundância) e mencionou diálogos do livro "O Caçador de Pipas".
Fiz esse comentário: "Maranhão, quadrado, papagaio, pipa. Sinônimos de liberdade. Só que ao alçar-se ao céu, esse pássaro pode ter o seu elo cortado na colisão com as linhas de outras vidas. O segredo não pode ser voar mais alto nem cortar as de outros.Quando eu descobrir o que me faz permanecer no alto, eu conto. Parabéns pela crônica. Grande abraço".
Acho que finalmente eu conseguí dizer alguma coisa minimamente lúcida e que talvez valha a pena compartilhar com os Amigos aquí do Recanto: à medida que se vai somando Janeiros, cresce a certeza de que poucas certezas permanecem, mas uma delas pelo menos ficou:
A de que não é tentando postar-se todo o tempo mais alto que os outros nem cortando as linhas dos que estão tentando voar também.
Quanto ao segredo para continar voando, posso apenas referir-me à minha experiência pessoal: bater as asas sempre, principalmente quando o vento não está a favor.
Acho que finalmente eu conseguí dizer alguma coisa minimamente lúcida e que talvez valha a pena compartilhar com os Amigos aquí do Recanto: à medida que se vai somando Janeiros, cresce a certeza de que poucas certezas permanecem, mas uma delas pelo menos ficou:
A de que não é tentando postar-se todo o tempo mais alto que os outros nem cortando as linhas dos que estão tentando voar também.
Quanto ao segredo para continar voando, posso apenas referir-me à minha experiência pessoal: bater as asas sempre, principalmente quando o vento não está a favor.