Ânsia

Ah eu quero mais!

Mais do que agora, menos do passado e mais do futuro.

Quero agora como em um passe de mágica.

E não me venha dizer que esta também é fajuta.

Deixe-me iludir e ser iludida.

Transformar o já transformado e reinventar o não inventado.

Sim, quero o impossível.

E não quero aquele impossível possível.

Quero o impossível mesmo, o inimaginável.

Eu tenho sede.

Tenho pressa.

Quer saber?

Tenho sono também!

Vou dormir, mas não cansei de persistir.

Descansar-me-ei para o futuro.

F Abreu
Enviado por F Abreu em 26/06/2008
Reeditado em 13/08/2008
Código do texto: T1051717
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