O poeta e suas musas
O pensar do poeta: “Deidades existem além da luz divina para se comunicar com o ser mortal sobre a imortalidade.”
Amar do poeta: “Além do Mar de Sargaços existia um farol intermitente. Mas as ondas do mar foram mais cruéis.”
A luz do poeta: “Do violáceo ao rosa choque, eflúvios desenham seres quiméricos no torpor dos sonhares”
O penar do poeta: “Ah! Quanta maravilha existe do outro lado do existir! O amor brota entre seixos de um rio caudaloso.”
O cantar do poeta “Ao som do silêncio da luz das estrelas, ouvir o cantar de um anjo na pauta dos tempos”
O penar do poeta: “Ah! Doce sofrer de amores descabidos nas paralelas do tempo”
O viver do poeta: ”Coabitar com a insensatez do existir, num casarão de vidro fosco cercado de vitrais coloridos”
O prazer do poeta: “Borbulhas vaporosas entre um cálice e outro do vinho dos versos”
O sempre do poeta: “Sobre todas as coisas, para todo sempre, está o altar das musas, sempre a luzir em nome do amor.”