Memórias ao vento

Vou pedir pro tempo dar uma trégua e eu aqui sorrir em meio a selva triste! Seria mais simples se tudo fosse nada e no meio do nada eu gritar e poder ouvir ao menos a minha voz!

O doloroso de tudo não é suportar o que antes eu não entendia, mas acreditar que tudo mudou e minhas crenças perderam o que chamam de “acredite em si mesmo”. Enquanto tento enganar a verdade e gritar no mundo do silêncio, fujo do mico de mostrar o quão medíocre sou por traz desta mascara, reforçada com argila modelada que mais parece uma bola de neve em constante rotação no deserto do ártico polar.

Abismos se fundem nos tentáculos da humanidade. Muitos mergulham de cabeça e nem imaginam o tamanho da cratera que infinitamente tem pela frente. Processo irreversível?

Talvez não. Mas o não pode ser mais do podemos suportar na nossa resistência racional, embora digo verazmente que nem tudo que aqui precede poderia democratizar esse sonho de teia de aranha, resistenciando até mesmo ao aço em sua vigorosa forma sólida ou flexível.

Mas escolhas são escolhas que jamais poderão retroceder, digno de glamour o tempo, pois é o senhor das curas e talvez até o senhor dos maiores males. Isso depende da escolha. Não podemos saber qual será o fim definitivo de uma escolha, pois cada evento universal é único, exceto aquelas marionete com sabor de uma moeda de 30 centavos, mas exclusividade é a nossa maior beleza; usá-la ou não é nada mais do que uma escolha que obrigatoriamente temos que fazer instintivamente.

Getulio Chaves
Enviado por Getulio Chaves em 17/06/2008
Código do texto: T1039252
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