(Re)apaixonado

É quase indescritível a sensação de apaixonar-se novamente pela mesma pessoa, sem nunca tê-la deixado ou perdido.

O amor continua constante se houver reciprocidade, e ele por si só é capaz de manter unido e feliz um casal que se ama de verdade.

A paixão é diferente. Ela chega flamejante e parece que nunca vai esfriar, mas esfria. Porém, quando volta a queimar no peito do casal (re)apaixonado, a intensidade é incalculável. A paixão torna cada momento longe do outro uma tortura sem fim.

O amor mantém, a paixão intensifica.

Amar é muito bom, apaixonar-se é ótimo, re-apaixonar-se é extasiante.

Diogo Xavier

Olinda, 08 de junho de 2008.