Escrevendo a Paz...
Sentimento de vida e refúgio aos corações aflitos, a paz não é apenas uma palavra. Podemos sentí-la, ensejá-la como ideal para este mundo já tão combalido por nossas guerras e nossa verossímil ambição humanas.
Com ideais construímos nossa existência. A paz – esse anseio tão inato quanto à própria existência humana – pode ser escrita, tornar-se real. Nossas ações como indivíduos ratificam isso. Sonhamos um mundo sem preconceitos, imaginamos nações sem conflitos. Contudo, somente com nossas pequenas atitudes escreveremos nossa história.
Ademais, não importa nosso credo, cor ou raça. Refutamo-nos ao que somos como seres humanos providos com o livre-arbítrio de nossas ações e, sobretudo, o desejo de uma vida melhor.
De que adianta tanta tecnologia e tanta evolução se a cada dia há mais fome no mundo e menos tempo para nós mesmos. Seria uma leviandade flagrante o que pretendemos deixar para nossas futuras gerações: a falta de ideais como princípio maior.
A paz pode ser escrita – não por um governo, não por um sistema político ou econômico – mas por todos nós. Basta criarmos as bases necessárias para isso; não somente aquelas tão preceituadas ao longo de nossa historia como educação, cultura e tantas outras e que são, de fato, pilares principais na construção de um novo mundo; mas principalmente consolidar os valores morais que trazemos de nossos antepassados. O maior legado já nos foi dado: é amar o próximo como a nós mesmos.
É pelo amor que se constrói a vida. Através dele que desmistificamos nossos medos, nossas agruras e mazelas.
Somente pelo amor ao próximo edificaremos um mundo sem discórdias ou tristezas, sem guerras.
Só assim, imbuídos dessa consciência plena, deixaríamos de pensar na paz apenas como um ideal abstrato. Tornaríamos a paz definitivamente VIVA.
Ad majora natus