Brazão

Varandei por caminhos,

E em quantas batalhas ergui a espada?

Não somos fruto da violência,

Mas símbolo de liberdade...

Agucei os ouvidos,

E as palavras nada me diziam,

Eu me sentia um tolo,

Diante da lição que eu mesmo ensinava...

Procuraram me ferir,

Mas os seus planos eram falhos,

O aço pedia clemência,

Ante as armas do coração...

Nada se contesta,

É preciso encontrar solução...

Mas na verdade,

Somos os primeiros a furar a fila...

Se o homem acreditasse no homem,

Jamais haveriam guerras,

Tão pouco, escravidão,

Lhe dou uma dinamite, por um pedaço de pão...

Quantos músculos te dariam,

A força de suas qualidades?

Não adianta usar a força,

Nada prospera sem humildade...

O Brazão que decora o seu peito,

Vale por um exército inteiro...

É preciso força mental,

Isso sim, é o que importa,

É o que te elege,

É o que na verdade, lhe traz a vitória...