" COMO um SINO "

Um aqueduto submergiu no estreito das minhas veias.

Uma goteira enche a vala onde caio como poemas.

Quantas cantigas revestem o manto a cobrir aquelas arestas?

Me baixei na passagen e recebi tudo, entristecida.

Me quis amar com sucesso, a cada passo ao acaso.

Gravando decentemente a amplitude que me oprimiu.

A estrada cativa, se reforma, a cada instante.

Estou livre para mais um Canto, sem engano quero parar...

Recebo-me!

Insistirei mesmo que extenuada do impossível.

Gasto todos os recantos infames.

E, uma bengala me apoia, no piso escorregadio!

Divavid
Enviado por Divavid em 01/08/2010
Reeditado em 18/12/2018
Código do texto: T2411947
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