Mulher_zinha
vaga
bunda
mente
É por isto que gosto desses poemas minúsculos. Vejam o título. Ele nos permite duas leituras distintas. Uma é a da mulher pequena, miúda, quase uma anã... uma vagabundazinha que passa quase despercebida. A outra, pode ser vista como uma mulher vulgar, um mulherão com uma bunda gigante, uma escultura como a da novela que diz: você não vale nada, mas eu gosto de você. O texto também permite duas leituras: vagabundamente e vaga, bunda mente.