PATROPI

(aos analistas do discurso de linha francesa)

Lua nua que me acolhe, hoje quero tão somente vagar em Silêncio batendo minha asinha azul-fluorescente;

Me nego a desenvolver uma idéia por completo;

as botas de gesso estão quase saindo e não ganharam assinaturas;

estes tempos dei pra me interessar pelo branco imaculado que me faz inventar uma cor;

vermelho é o meu cobertor derramado de mim, gosto da preguiça de puxá-los;

gostar é um verbo que tenho mania, uso-o com toda leviandade deste mundo e sem porquês adultos;

do “porque sim” infantil vem brotando cada frase desconexa, aprecio!

As imagens e os sentimentos que as animam aí estão, no não dito...

Hunn, será que deixaram bolo pra mim?

Juliana Canezim
Enviado por Juliana Canezim em 23/02/2009
Reeditado em 02/05/2009
Código do texto: T1454268
Classificação de conteúdo: seguro