PATROPI
(aos analistas do discurso de linha francesa)
Lua nua que me acolhe, hoje quero tão somente vagar em Silêncio batendo minha asinha azul-fluorescente;
Me nego a desenvolver uma idéia por completo;
as botas de gesso estão quase saindo e não ganharam assinaturas;
estes tempos dei pra me interessar pelo branco imaculado que me faz inventar uma cor;
vermelho é o meu cobertor derramado de mim, gosto da preguiça de puxá-los;
gostar é um verbo que tenho mania, uso-o com toda leviandade deste mundo e sem porquês adultos;
do “porque sim” infantil vem brotando cada frase desconexa, aprecio!
As imagens e os sentimentos que as animam aí estão, no não dito...
Hunn, será que deixaram bolo pra mim?