A existência efetiva em fracções de segundo em relação ao tempo.
A vida é uma breve passagem, tudo acaba como se nada tivesse existido, a existência se efetiva em frações de segundos em relação ao tempo.
Todavia, é importante saber que o tempo não existe, apenas ficção literária.
Posteriormente, quando morremos o que prevalece é a inexistência, o homem deixa de existir é como se nunca tivesse nascido.
Portanto, o homem é um ser para a morte, para o nada, o corpo sapiens tem como futuro ser pastagem de bactérias.
Quando as bactérias não comem homem, o corpo mimetiza no solo, transformando em poeira química.
O futuro do homem é ser igual a natureza, não existe alma, sendo a mesma uma invenção do delírio cognitivo.
Acreditar em Deus, céu, inferno, outra vida tão somente perturbação mental.
Tudo que existe surgiu e evoluiu do mesmo princípio, nascendo os átomos quânticos, de tal modo, a natureza é um grande parentesco.
A matéria surgiu da anti matéria, o fundamento de tudo é a anti causa, assim sendo, que nada teve origem.
A fé se sustenta no delírio, sei o que estou falando, sou Bacharel em Teologia, com nota dez no Exame Universa, formado também em Filosofia e Psicologia, conheço os fundamentos da Física, Astrofísica e da Biologia, sei o que é o Dna sintético.
Alma é invenção da cognição, o homem pensa que tem alma pelo fato de falar.
Deste modo, o espírito é produto da cognição alienada, fundamentado no instinto primitivo.
Com efeito, a alma é ideologia, biologicamente existe apenas um DNA, todos os seres vieram da mesma célula mater, sendo o homem a evolução dos grandes prossímios.
O processo da evolução fundamenta nas mutações e adaptações, possibilitando as diversas formas de vida.
Entretanto, o Dna é o mesmíssimo com pequenas variações, retrospectivamente voltamos a primeira célula mater pela leitura mitocondrial.
Deste modo, biologicamente o homem é classificado como chimpanzé, o sapiens tem exatamente o DNA do referido primata.
Não estava previsto na natureza a existência humana, o homem passou existir devido adaptação dos prossímios a savana, surgindo o fenômeno do bipedismo.
A cabeça sobreposta ao pescoço possibilitou a língua ficar solta desenvolvendo som diferenciado o qual favoreceu no nascimento da linguagem.
A passagem dos prossímios aos proto hominídeos levaram milhões anos, o homem só começou a falar quando os fenícios inventaram o alfabeto, fato muito recente, antes o homem era simplesmente um macaco.
Os homens apenas gritavam a vida fundamentava no instinto, de tal modo, o homem engravidava irmãs, filhas e a própria mãe.
Então na prática somos bichos disfarçados de homens, morremos acabamos, temos um brevíssimo tempo para construirmos a felicidade, a vida é o que é, não poderia ser diferente, o sentido da existência é o não sentido.
Em síntese viver é perda de tempo, todavia, mesmo na dor é magnífico aproveitar o último instante da existência perdida.
Seja livre e aproveite cada instante da existência inexistente.
Edjar Dias de Vasconcelos.