Entre mil divagações segue o vate
Solitário, pois urge que se afaste
Do mundo podre e vil de gente avara!
O egoísmo, mensageiro da morte,
É o nigromante que augura a sorte
Desta malta, cruel e ignara!
Já soam os clarins de um mundo novo
E as notas de simetria dum povo
Já ressoam por todos os quadrantes!
Então, afastar-se do velho mundo
E deste poviléu infame e imundo
É premente nos últimos instantes!
Assim, anda desta malta afastado
Buscando o sonho do planeta alado
Onde não habitarão tais enfermos!
Por isso, guarda do orbe o ensino
E apenas vai cumprindo seu destino,
Orando, e buscando de Deus os termos!