Súplica dos invulneráveis na fé e no amor.
Sustenta-me pai celestial...
Ampara-me em teus ombros...
Carrega-me no colo, se for preciso....
Mas não permita que eu guarde ressentimentos.
Dai-me paz de espírito, serenidade e resignação.
E dai-me sabedoria para compreender teus desígnios.
Que minha fé e devoção sejam inquebrantáveis.
Portanto, diante de ti...
Que a minha coluna envergue
Que meus joelhos se dobrem,
Que a minha língua confesse,
E, elevando o meu olhar aos céus...
Que minhas mãos se unam em oração !
Que eu saiba reconhecer que tudo vem de ti...
As benesses como presentes divinais
E os dissabores como engrandecimento espiritual
Tenho o livre arbítrio de minhas ações...
E que, por elas irem prestar contas diante de ti
Cada um comparecerá diante do tribunal de Cristo.
Que eu não chafurde na lama do ódio,
Da mágoa, do rancor e da raiva pungente...
Que eu perdoe a mim mesmo,
Extraindo de mim, todo o remorço.
E que eu perdoe os meus semelhantes,
Extraindo do imo do meu ser, desejos de vingança.
Que eu compreenda que só controlo os meus atos,
E que eu não sofra pela perfídia alheia.
E nem tampouco condene às falhas morais.
Aleivosias vãs e torpes não me derrubarão,
E muito menos olhares capciosos de incompreensão.
Que a compaixão prevaleça ante às adversidades.
Para tanto...
Derrama em mim...
Todo o amor que Cristo nos dadivou...
No ato de sua crucificação ilógica...
E que o perdão faça morada em meu coração
Tal qual fez...
No coração de Jesus Cristo recato...
Antes dele proferir as sete palavras.
Perpetua em mim...
Sentimentos de benevolência, candura e benignidade
E que assim seja...
Ladeados pela fé e pelo amor...
Para todo o sempre...
Amém, amém e amém!