Meu Senhor Jesus... É Natal!
A Insanidade dominou a terra onde pisaste, onde plantaste boas sementes.
A dor expandiu-se nos quatro cantos e a Mentira assentou-se no trono da Verdade, a boa rainha.
Tu nos deixaste seu exemplo de guerreiro, tu seguiste as pisadas da Justiça.
Hoje é Natal e meu coração sente tristeza, pois uma multidão zombou de teu sacrifício pela Paz
E eu me pergunto: O que tu farás? Porventura me abraçarás forte? Me dirás que és a minha sorte?
Farás a Guerra parar? Queimarás toda sorte de malignidade? Mentira? Violência? Hipocrisia?
Ah, meu Senhor... O tempo se passou e eu nunca deixei de lhe esperar, de lhe chamar, de acreditar que tu virias para pôr todas as coisas em seus devidos lugares. Sei que és Fogo consumidor de maldades, de pecados, de engano...
Sou pequenina aprendiz e sou errante; Quantos tombos já caí... Mas hoje, venho humildemente rogar a ti pelo seu perdão e rogar a ti que mostre a sua face, que limpe a terra onde plantaste boas sementes, e creio do profundo do meu coração, que essas sementes já brotaram e clamam por ti.
O que poderia impedi-lo? A insanidade dos seres pervertidos? Seres que se prostram diariamente diante da malignidade? Não, não creio! Não creio que meu bom Mestre nos deixaria em pleno abandono, nas mãos dos torturadores e suas malditas armas repletas de morbos chagosos, contaminando toda a terra um dia fértil.
Meu bom Mestre Jesus, de nobre Rei, foste esmiuçado como criminoso por abominar a desordem, a impureza, o caos.
De que vale a história se o autor principal não estiver aqui entre nós para nos mostrar unicamente a Verdade?
De que vale uma vida inteira de engano? Chega! Chega! Chega!
Hoje é Natal e quero sentir outra vez a Esperança pulsar em meu peito feito uma criança amamentando no seio de sua mãezinha. Eu lhe chamo com respeito e carinho. Sei que me ouves, sei que me lês, sei que me sentes, sei que me vês...
O que poderia impedi-lo de presentear-me com sua bendita paz? Com a sua sentença aos nossos predadores? Com a sua Liberdade proclamada aos fiéis? Nada! Nada! Nada!
Estou à sua espera nessa tarde silenciosa de segunda. Preciso seguir adiante e quero que sigas comigo, meu Senhor.
Preciso reaprender a sorrir e quero que colha meus sorrisos. Preciso que fique ao meu lado quando minhas asas se abrirem novamente. Sim, juntos voaremos aos quatro cantos e juntos veremos a Justiça atravessar a terra outra vez, a última vez.
É Natal! E tu virás para mudar todas as coisas de lugar. Eu o amo simplesmente.
Sua amiga... Léia Carmona Torres em 25 de dezembro de 2023 - às 13h:48 min