Ó Deus! Não me rejeites na oferenda!
Dou-me a Ti, Fonte de Vida Soberana, tenha-me como oferta, Sou aquilo que Tu Criou um dia, para Ser no traçado que viveria num emaranhado consciente por entre outros seres, obras da sua criação. Numa história contada por Ti, Autor Imanifesto, que tudo encampa, e ninguém está em ti!
Levo-me aos teus pés por inteira. Deixo neles o que sou de obra e bagaço, arte e artimanhas, fecho os olhos e deixo tu entrar em casa, ficando ao seu livre arbítrio sem causa, o apurar dos resultados.
Não nego, e Tu sabes, que não passei um dia deste ano que não elevasse minha consciência até Ti, degustando da grandiosidade luminosa sem nome que devastou meu coração, levando a velha mulher, inundando meu ser de amor incondicional por Ti.
Tu sabes que inebrio do seu amor incansavelmente, mesmo depois dos fracassos em ser melhor como humana, que a cada dia exponho-me nas tentativas e erros.
Tenho vivido festas gloriosas no silêncio do coração! Por vezes, sozinha, sem poder expressar, transmitir aos pares, irmãos de caminhada.
Se de Ti , Deus Grandioso, anterior a Todos mistérios! São inafastáveis segredos, sejam eles quais forem, tanto dos homens, quanto dos anjos, dos arcanjos, dos demônios e dos deuses, o que eu teria de encobrir de ti? Os horrores vividos?as faceirices? as meninices ? As glórias anestesiadas das coisas desta Terra? As vitórias e as divisas conquistadas nas batalhas, que perderam valor afetivo?
Só Tu é minha vaidade! Só Tu!!!!!
Entrego neste final de ano meu ser como oferenda.
Confirmo minha condição de peregrina, mantenho-me no alistamento à vaga de discípula, aprendiz para o estar apta ao serviço à Fraternidade Divina Universal.
Coloco-me, como sempre me coloquei, ao seu dispor minha essencialidade. Fonte Imanente Soberana!
Entrego o meu Ser a Ti. Usa-o como for do seu entender neste ano que se inicia.
Para o meu bem, o bem de todos.
Filhos de Ti, Paternidade Divina Universal.
Amém!