EVANGELHO NO LAR – NECESSIDADE DA CARIDADE
Trecho do capítulo XV
“Necessidade da Caridade segundo São Paulo
Ainda quando eu falasse todas as línguas dos homens e mesmo a língua dos anjos, se não tivesse caridade não seria senão como um bronze sonante, e um símbalo retumbante; e quando eu tivesse o dom de profecia, penetrasse todos os mistérios, e tivesse uma perfeita ciência de todas as coisas; quando tivesse ainda toda fé possível, até transportar montanhas, se não tivesse a caridade eu nada seria. E quando eu tivesse distribuído meus bens para alimentar os pobres, e tivesse entregue meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso não me serviria de nada.
A caridade é paciente; é doce e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária e precipitada; não se enche de orgulho: não é desdenhosa: não procura seus próprios interesses; não se melindra e não se irrita com nada; não suspeita mal; não se regojisa com a injustiça, mas se regojisa com a verdade; tudo suporta, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora, estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, permanecem; mas entre elas a mais excelente é a caridade (São Paulo, 1ª. Epístola aos Coríntios, cap. XIII)”
Comentário: “Ainda que eu tivesse a linguagem dos anjos...” e tudo mais que tivesse, São Paulo compreendeu que nada seria mais importante do que a virtude da Caridade, até mesmo da fé que remove montanhas. O sábio, o ignorante; o pobre, o rico; todos podem exercê-la. A mensagem de São Paulo é muito linda e reúne todas as boas qualidades do coração.
A caridade começa na família, quando se perdoa as faltas cometidas pelos entes queridos e também somos perdoados pelas nossas faltas. Ou quando todos doam seu amor e apoio. Mutuamente, nos momentos difíceis.
No trabalho, quando os funcionários se ajudam, se tratam com simpatia e se apoiam para dar conta de uma determinada tarefa, com vistas a um resultado produtivo. Respeitando as diferenças naturais entre eles criando um clima de amizade e de paz.
Em tempo de eleição a caridade é especialmente necessária. Tanto por parte dos candidatos ao expor seus projetos, mantendo sempre a ética e polidez junto aos seus adversários; como dos eleitores formando sua opinião e respeitando a dos outros.
Em quem devemos votar? Segundo a Lei do Trabalho que, como lei divina, é incontestável; devemos votar naqueles que têm vocação política. Nos honestos, inteligentes, experientes e que tenham senso de Justiça e bom coração.
Nair Lúcia de Britto