EVANGELHO NO LAR
16 de agosto de 2022
AMAR
Amar, no sentido profundo da palavra, é ser leal, probo, conscencioso, para fazer aos outros o que se quereria para si mesmo; é procurar ao redor de si o sentido íntimo de todas as dores que oprimem vossos irmãos para abrandá-las; é encarar a grande família humana como sua, porque essa família vós a encontrareis, em um certo período em mundos mais avançados, e os Espíritos que a compõem são como vós, filhos de Deus, destinados a se elevarem ao Infinito. É por isso que não podeis recusar aos vossos irmãos o que Deus vos deu livremente, visto que a vosso turno estareis bem contentes se vossos irmãos vos dessem do que tivésseis necessidade. A todos os sofrimentos daí, pois, uma palavra de esperança e de apoio, a fim de que sejais todo amor, todo justiça.
Crede que essas sábias palavras “Amai bastante para serdes amados” caminharão; elas são revolucionárias e seguem um caminho fixo, invariável. Mas já tendes ganho, vós que me escutais; sede infinitamente melhores do que há cem anos; tendes de tal modo mudado, em vosso proveito, que aceitais, sem contestar, uma multidão de ideias novas sobre a liberdade e a fraternidade que outrora rejeitastes; ora, daqui a cem anos aceitareis com a mesma facilidade aquelas que ainda não puderam entrar em vosso cérebro.
Comentário: O Evangelho ensina que devemos ser indulgentes com as falhas do nosso próximo e sermos mais severos para com as nossas. O olhar muito crítico para com os defeitos dos outros pode fazer nos esquecer dos nossos próprios defeitos. Cada um de nós é responsável pelos nossos erros e a nossa meta é galgar a caminho da evolução espiritual.
Se cada qual cuidar da sua própria evolução, chegará o dia em que todos se darão as mãos num mundo mais elevado. E o amor, a justiça e a paz reinará entre nós.
“Amai bastante, a fim de serdes amados.”
Nair Lúcia de Britto
Trecho do Capítulo XI do Evangelho de Jesus, explicado por Kardec.