PEÇO EM ORAÇÃO, ESQUEÇO NÃO!
Quanta experiência,
quanta ciência
e evolução
e ainda aqui no chão
o homem sem dignidade
e em tanta contradição,
uns "vivendo", "vegetando",
nas cidades
repletas de vaidades,
desumanidades,
sem equidade
e tal qual cão
perdido, aturdido
com fome,
sem identidade,
sem nome,
sem a fraternidade
de um irmão,
taxados de vagabundos,
imundos,
evitados, coitados,
talvez num mundo
sem calma,
sem alma
ou sem coração,
como julgar
ou considerar
justa tal condição,
pior ou igual
a um animal irracional?
Infelizmente, todos doentes.
Não vislumbro para resolver toda essa situação
uma solução final,
embora ajudar seja necessário,
é algo ainda pontual,
pois todo dia cresce um manancial
potencialmente indigente
sem assistência social,
o ideal seria manter
pelo menos mais viva a reflexão
de não se aceitar
ser indiferente
e ter a preocupação
de fazer algo ou
pedir a Deus todos os dias que nos oriente
e ajude no sentido de eliminar
do mundo essas diferenças,
que persistem com tanta gente
com a anuência
de nossa nação.