Salmo 67 de Giovane
A herança de Faraó acurralam-me.
(Salmo 67 de Giovane Silva Santos)
Seja por dinheiro, fraqueza sexual, tentação em adultério, jogos de azar, imobilidade de ações, pois bem não nego, deveras uma tremenda fraqueza, que sei, nem sempre foi assim, talvez tenha sim o dedo de Deus, são várias as vertentes que tentam me acusar.
Oh! Senhor, chamo a ti mais uma vez pelas minhas intenções, a proporção dos desagrados e das perseguições.
Não basta toda uma vida adornada de dores, decepções, frustrações, porque meus inimigos se vestem de lobos, oh, eu, realmente devo perecer pela fraqueza, pela derrota, usam até os chamados amigos para a coação.
Se basta, não reagindo eu conforme se proceda o céu, arrebata, ceifa está desprazerosa vida, ora se não tenho direito aos prazeres e se tão pouco fardos alicerçados no pecado do mundo tal qual nem a cruz basta.
É assim que volto a ti Senhor, pois deixaste perseguidores implacáveis, que não me deixam em paz, que usa das mínimas falhas para me acusar.
Sabes por onde ando, por onde piso, do meu zelo pela retidão, sabe quão tudo que me é negado, sabe das pressões exageradas, em que não tenho condições em mim defender.
Sabes senhor como ferido sou, pela ceifada dignidade de um homem, de ter sido acuado como mendigo, oh, entrei numa sabatina desleal, estou num constrangimento, sendo incapaz de desviar de tantas flechadas.
Tens mim entregado a própria sorte, somente tua piedade, pois até tua misericórdia a mim rejeita, até tuas migalhas tornam se lixo, para que eu mergulhe na sujeira.
Me rendo a ti Altíssimo, não me entregue a essa corja diabólica, seja eu da tua justiça, ainda que uma tênue cruz sangrenta que venha sufocar minha insensatez de um fraco homem.
Vejo Davi segundo seu coração falhou, Jacó sucumbiu a bênção do irmão, Salomão desposou com inimigos, eu no meu mísero coração sou apunhalado até por um voto e um sonho de menino.
Milhões de afazeres aprazíveis, milhares de donzelas, de repente sou tratado pior que descarte, de Rei a um idiota da corte da vida.
Oh! Pai, em que tua piedade não me enxergue, condenado serei, novamente sem nem mesmo saber qual peso da minha balança, tão insignificante me colocaste, um frágil antílope entre leões e leopardos, até hienas, chacais e abutres zombam de minha carcaça.