A GUERRA DA ALMA

A guerra da alma

(Salmo 36 de Giovane Silva Santos)

Sou tomado pelo gemido da alma.

Meu coração sangra de dor.

Os prantos ficam retidos causando feridas.

Oh altíssimo, ao colo de Jesus, é que recorro.

Minhas forças estão esgotadas.

Sozinho auto aprisionado sou nesse labirinto vil.

O inimigo olha pra minha fraqueza e cria ciladas.

Deveras eu não ser tão entendedor dos mistérios dos céus.

Porém sei da magnitude de tua grandeza oh senhor.

Então é em nome de Jesus que estendo minhas súplicas.

Humilho me a ti, como a criança que precisa do alimento materno.

Alimente esse meu Espírito, encha me de ti oh pai.

Poderoso de Israel, de Abraão, Isaac, do amor de Jesus.

Sei que satanás é ardiloso, trama maldade.

Diariamente conspira contra tua criação.

Mas a tua magnitude é inimaginavelmente infinita.

E todo intento satânico não prevalece contra ti.

Se és tu altíssimo que tens colocado minha vida nestas circunstâncias.

Se tens permitido tais feridas no meu coração.

Não sei.

Mas entendo que o diabo tripudia de alegria.

Zomba de mim.

A tempos bebo desse rio de humilhação.

Penso até que os céus se trancaram para minha vida.

Perdoe me oh pai.

Angustiado e aflito está meu Espírito.

Abatido estou e pleiteio até não existir.

Embora jamais tentarei contra minha vida.

Tenho dito que até tuas migalhas são transbordantes.

E até desta tenho sido privado.

Não consigo traduzir paz.

No meu intimo estou a meditar pela fé e perseverança.

Mas logo vem uma carruagem tempestuosa.

Tentando desconstruir a esperança, matar a fé.

Imploro a ti altíssimo, inclina se para mim e mude minha história.