Paissagem

O tolo e o sábio caminham lado-a-lado, a cada alvorada uma oportunidade de seguir melhorando. Há uma linha sutil entre a inconsciência e o conhecimento. A cada pegada, reequilibramos, balanço contrastante entre o desconhecimento das leis da natureza, a ignorância, o descontrole e qualquer tipo de deslize espiritual com a obediência a sagrada ordem natural - o fluxo da vida, bem como todas as virtudes benevolentes da Sabedoria Divina.

Siga a temperar o temperamento com virtuosidade no balanço do caminhar. Aonde houver ansiedade, polvilhe paciência. A ira trate com calma e a raiva com serenidade. Inflamações com unguentos. Traições se dispersam com lealdade e a inveja é superada pelo reconhecimento. Aonde houver orgulho busque a humildade. O ciúme se tempera precipitando amor-próprio no coração.

E quando houverem as tempestuosidades?

Siga equilibrando na esperança por marés de harmonia e boas-aventuranças. Veleje a mansidão diante das adversidades.

E Agora?

Para sempre, como o sol, a lua, as estrelas no céu, o mar e a terra, temos a oportunidade de praticar-se em vida.

A cabeça, voltada a árvore fundamental. Quem sabe seja ela uma divindade suprema, poema ancestral, ou 1 registro vivo do amor da terra com o céu eterno?

Sua raiz, no sentido da terra, busca aprofundar-se no seu interior. A copa é uma corôa de ramos erguida no sentido celeste, folhas vigoradas pela luz do sol. Forma verde cintilande espelha o aprendizado de uma travessia.