Oração à deusa da virtude
Ó deusa persistentemente
Inexistente da virtude benevolente!
Haverá quem me reprove
De deuses e deusas tanto invento:
Não é invento; é a realidade que chove
A cachão esses seres no vão intento
De suprir a Fé certa por fés incertas,
Infelizes, irreverentes, desertas
De toda e qualquer vida virtuosa,
Cheias de miséria licenciosa.