SALMO 31 DE GIOVANE SILVA SANTOS
Salmo 31
(Giovane Silva Santos)
1.Bem sei eu que experimentei tua ira.
A espada da justiça corta feito lâmina de fogo.
Sim oh senhor.
Digo isso porque fui ferido.
O destino não respondeu se o inimigo se apoderou.
Mas acredito que és tu absoluto e dono da vida.
2.Fui eu uma criança inconveniente.
Um jovem aborrecedor.
Um adulto intransigente.
Nunca, nunca entendia o valor dos teus passos.
E guiado pela vaidade e cegueira juvenil.
Aborreci a ti senhor.
3.Minha mente quase não suportou.
Tamanha vergonha.
Como tua ira é rigorosa.
Abateu me como uma presa acuada.
Os anos consumiram a liberdade da voz.
Foi um verdadeiro massacre psicológico.
4.Não mais consigo enxergar o significado de respeito.
Á auto estima se reflete negativamente.
Oh altíssimo.
Não posso cobrar.
Não posso exigir.
Por isso eu suplico a tua misericórdia.
5.Enfermo e cheio de sequelas eu permaneço.
Ainda que sei do meu desmerecimento.
Pois o pecado me toma diariamente.
A minha inclinação carnal.
Minha natureza fraca.
Incapaz.
Acampa meu corpo na larva de fogo.
6.Porém altíssimo.
Entendo que a cruz verdadeiramente tendes oferecido redenção.
Foi o sacrifício vivo que nos mantém vivos.
Jesus é o sangue de vida.
Por todo amor, este que me vejo incapaz de praticar.
Então humilho me senhor a ti.
Venha tua piedade e mostre me teu espírito.
Espírito de vida e gozo.
Onde a retidão pode ser praticada.
Ensina me com teu espírito de poder.
Mover me com tua força.
Andar nos teus desígnios.
Somente o Espírito Santo misericordioso.
Compassivo e benigno.
Anseio.
Chamo.
Invoco.
Clamo.
Suplico.
Humilho me a que venha teu espírito sobre mim.
Examina me senhor.
Veja aqui se há um vazio que possa entrar o teu espírito.
Que eu aprenda sobre a fé.
Que eu persevere na tua direção.
Para que veja a minha sinceridade.
Sozinho não consigo contemplar a tua graça.
Oh altíssimo, socorro e refúgio.
És tu que tudo, tudo podes e executa.