Nossa Senhora do Silêncio, Envolve-nos em teu manto... ORAÇÃO
VIRGEM DO SILÊNCIO
J B Pereira
Eu a reconheço como minha mãe,
mãe do meu grito, do meu silêncio
desde o dia que nasci, até o último suspiro, confio em ti.
Tu és a potencia de Deus que nos suplica fidelidade e amor ao céu!
Toda a Escritura a apresenta como a Pérola que Deus escolheu para fazer presente o Filho dele entre nós em teu imaculado ventre virginal.
Tu te encantaste até Paulo O Apóstolos das Gente e dos Gentios, quando contemplou a Ti, pois afirmou em Gálatas 4,4: " - Deus enviou seu Filho na Plenitude dos Tempos (Kairós), nascido de Mulher para nos salvar do jugo da Lei..." Maria é pois, Tu, esta exceção e privilégio para nós e nossa Salvação em Nome de Jesus e dos Méritos da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus a nosso favor, quando Deus a pensou, a quis e fez, conforme Beato Duns Scoto, o.f.m. Tu foste preservada do pecado original para gerar Jesus sem o pecado e Jesus ser nosso Íntegro e Total, Radical, Eterno Salvador.
Tu te és a inocência belamente original, desde o Gênesis 3,15: geraste que pisaria na serpe.
Tu é a Rainha que tens a síntese da criação e do Novo Tempo da Nova Jerusalém, intronizada por Deus entre nós. Apoc. 12, é a tua vivacidade triunfante entre nós, modelo da Igreja vencedora contra o mal, alicerçada nas 12 estrelas e na irradiação perene de Deus Nosso Sol vencedoramente justo e Eterno.
Pois Tu és a alegria de Israel, és a Igreja Nova de Jesus no Kairós de Deus. És Tu a "que avança como Aurora (antes do nascer do Sol-Jesus), formosa como Lua, Terrível como Exercíto-Bandeira em ordem de batalha?" (Cantares 6).
És Tu a Virgem Três vezes plena de virtudes, canal que nos dá Jesus, Porta aberta do Céu, és Mae, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Shoenstatt. Amém
És a Serva dos servos de Deus pois de Deus tens a Plena Gratia em Lucas Te pintou modesta e profunda.
És ao mesmo tempo, êxtase do mundo novo, sublime ventura na Terra, orante modelo da Igreja, meditante Porta Azul do Paradiso.
E Teu Filho na Cruz a Ti (João 19, 25-27) nos deu confiante para te levar ao âmago da alma enferma, curai a Terra inteira, Virgem Dolorosa, longe do assédio do mal, pois é uma só: Serva, Mãe, Rainha, Vencedora!
Encantada e encantadora do Céu e da Terra, em coros angelicais nas Alturas tu estás certamente, em corpo e alma, partícipe da Ressurreição de Jesus o Ressuscitado.
Por isso, nos te suplicamos súplice e humildes, uníssonos com o coro celestial: Salve-Rainha Nostra, Ave-Maria, que de Eva o nome mudaste para sempre. A Nova Mulher Bela, Santa, Pura, és uma só a Mãe do Senhor Jesus.
Na Tua Pequenez, cointercessora, coadvogada celestial, corredentora, em nome de Jesus e com Jesus, cantaste o solo do Magnífica e o Céu em flor te ratifica: Mãe de Deus porque de Jesus, Filha do Pai e Esposa do Paráclito, coroamos-te, Virgo Dulces, Maria!
O Infinito soube em Ti, quando no cosmos e nem na natureza ele se deixou caber. Venha em vosso colo, olhar e manto azul nos envolver!
E no Céu, felizes, sem o pecado, entoaremos a Ti, a ventura Eterna e o Louvor sideral e magistral, coros e comunidade dos santos exulta-te.
Porque sem Ti, nós pobres pecadores, neste vale de lágrimas, não seríamos jamais e nunca cristãos. Ela foi e é a primeira imaculada Conceição, a Virgem Fecunda, a Mater Dei Hermosa e Humílima, Tu és a primeira Cristã a gerar Jesus e a seguir o Mestre dos Mestres em tua vida exemplar, puríssima, santíssima, belíssima, pulchríssima. Suavíssima, maternísssima, virginalíssima! Virgo antes e depois, no parto: Tu és a Mãe Virgem, a Virgem Mãe. Milagre de Deus a nos trazer Jesus Nosso Senhor e Salvador.
No silêncio cotidiano, no trabalho do lar de Nazaré, ao lado de José, Primor e Glamour de Jesus, que viste crescer, obedecer-te por 30 anos...
Fica tu conosco agora e na hora de nossa morte, sem a morte eterna, nada de pecado, contigo seremos divinizados e humanizados pela Ressurreição, à luz do que experimentaste na tua Ascensão, ó Virgo Gloriosa, ó Virgo Assumpta in Celum, semper, ora por nobis!
Tudo por Jesus, nada sem Ti, Maria, Amada, Admirável, Alvura e Morada da Trindade Celestial.
Amém
J B PEREIRA
01/03/2020.
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Nossa Senhora do Silêncio e da Humildade, tu vives perdida e encontrada no mar sem fundo do Mistério do Senhor.
Tu és disponibilidade e receptividade. Tu és fecundidade e plenitude. Tu és atenção e solicitude pelos irmãos.
Estás revestidas de fortaleza. Resplandecem em ti a maturidade humana e a elegância espiritual. És senhora de ti mesma antes de ser Nossa Senhora.
Em ti não existe dispersão. Em um ato simples e total, tua alma, toda imóvel, está paralisada e identificada com o Senhor. Estás dentro de Deus, e Deus dentro de ti. O Mistério total te envolve, penetra e possui, ocupa e entrega todo o teu ser.
Parece que em ti tudo ficou parado, tudo se identificou contigo: o tempo, o espaço, a palavra, a música, o silêncio, a mulher, Deus. Tudo ficou assumido em ti, e divinizado.
Jamais se viu figura humana de tamanha doçura, nem se voltará a ver nesta terra uma mulher tão inefavelmente evocadora.
Entretanto, teu silêncio não é ausência, mas presença. Estás abismada no Senhor e, ao mesmo tempo, atenta aos irmãos, como em Caná. A comunicação nunca é tão profunda como quando não se diz nada, e o silêncio nunca é tão eloquente como quando nada se comunica.
Faze-nos compreender que o silêncio não é desinteressante pelos irmãos, mas fonte de energia e irradiação, não é encolhimento, mas projeção. Faz-nos compreender que, para derramar, é preciso preencher-se.
https://catholicus.org.br/oracao-nossa-s
Afoga-se o mundo no mar da dispersão, e não é possível amar os irmãos com um coração disperso. Faze-nos compreender que o apostolado, sem silêncio, é alienação; e que o silêncio, sem apostolado, é comodidade.
Envolve-nos em teu manto de silêncio e comunica-nos a fortaleza de tua fé, a altura de tua esperança e a profundidade de teu amor.
Fica com os que ficam e vem com os que partem. Ó Mãe Admirável do Silêncio!
Amém.
Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós!
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VEJA A ORAÇÃO da XI Assembleia Federal da OIC no Brasil
http://concepcionistas.org.br/new/oracao-da-assembleia-federal/
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SANTA BEATRIZ DA SILVA *Breve Biografia
Dona Beatriz da Silva nasceu na vila de Campo Maior, em Portugal, por volta de 1437. Ela foi da linhagem dos reis de Portugal, filha de Rui Gomes da Silva, alcaide-mor de Campo Maior, e de sua mulher dona Isabel de Meneses, filha natural de dom Pedro de Meneses, 1.º conde de Vila Real e 2.º conde de Viana do Alentejo. Teve pelo menos doze irmãos: Pedro Gomes da Silva (alcaide-mor de Campo Maior); Fernando da Silva de Meneses (alcaide-mor de Alter do Chão), dom Diogo da Silva de Meneses (aio do rei dom Manuel de Portugal, que o fez 1.º conde de Portalegre e senhor de Gouveia), Afonso Teles (alcaide-mor de Campo Maior), João de Meneses (chamado frei Amadeu Hispano ou Beato Amadeu, secretário e confessor do papa Sisto IV, e fundador da Congregação dos Amadeítas, da Ordem de São Francisco), Aires da Silva (cavaleiro em Ceuta, falecido com fama de santo de e mártir), dona Branca da Silva (donzela da corte régia), dona Guiomar de Meneses, dona Maria de Meneses (donzela da rainha dona Isabel, mulher do rei dom Afonso V de Portugal), dona Mécia de Meneses (donzela da infanta dona Joana, mulher do rei dom Henrique IV de Castela), dona Leonor de Meneses (donzela de Santa Joana Princesa) e dona Catarina de Meneses.
Ainda pequena, dona Beatriz da Silva partiu para a corte régia de Castela, em 1447, como donzela da rainha Isabel, segunda mulher do rei João II de Castela. A presença de dona Beatriz na corte não passou despercebida. Sua formosura cativante encantou a todos. A rainha, dominada por uma mistura de ciúme e inveja, fechou dona Beatriz em um cofre, mas uma invisível proteção da Virgem Maria a salvou. Após este triste episódio deixa Tordesilhas, onde a corte régia então estava instalada, e vai para Toledo, onde se recolheu no Mosteiro de São Domingos, o Real, de monjas dominicanas. Por devoção, decidiu manter sempre seu rosto coberto com um véu branco, de forma que, enquanto viveu, nenhum homem e nenhuma mulher viu seu rosto. Permanece neste mosteiro por cerca de 30 anos. Em 1484, a rainha dona Isabel, a católica, doa-lhe os Palácios de Galiana onde existia uma Igreja antiga que tinha o nome de Santa Fé. Dona Beatriz, passada a esta casa, começou a adaptá-la para a forma de mosteiro. Levou consigo dona Filipa da Silva, sua sobrinha e outras onze mulheres, todas de hábito religioso e honesto embora não pertencessem a Ordem alguma. E, uma vez instalada na nova casa, querendo dar fim à sua determinação, estabeleceu a maneira de viver que queria e enviou-a a Roma, numa súplica conjunta com a rainha. Foi tudo aprovado e outorgado pelo Papa Inocêncio VIII pela bula “Inter Universa” em 1489. O Mosteiro já estava fundado e tudo já fora preparado para entregar o hábito a ela e às monjas que ela havia instruído, quando Nosso Senhor quis chamá-la. Morreu no ano de 1492. Na hora de sua morte, foram vistas duas coisas maravilhosas. Uma foi que, quando lhe levantaram o véu para administrar-lhe a unção foi tal o esplendor de seu rosto que todos ficaram admirados. A segunda, foi que em sua fronte viram uma estrela, que lá ficou até que ela expirou, e que emitia uma luz e um esplendor igual à luz quando mais brilha. Faleceu com fama de santidade.
http://concepcionistas.org.br/new/fundadora/
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