Ó, CRIADOR INCRIADO
ORAÇÃO
Essa Oração não é uma prece; ela é uma saudação.
Ó, Criador Incriado desta singela criatura e de tudo quando há, o teu nome é santificado.
Não te direi onipotente, pois és toda a Força e a Criatividade e, ademais, a Graça – e aqui o ‘és’ assume a sua expressão mais ingente.
Não te direi onipresente. Pois, o que sei eu das dimensões além de meu senso? Estarias lá, acaso? E se não estivesses, haveria outro em teu lugar?
A minha consciência disso, ainda pálido anseio de tua majestade, se dá na dimensão da luz que me concedes.
Não te direi Perfeito, pois soaria arrogante. Que sei eu do “per factum – acima do que está feito, ou seja, de onde estou”? Mas parecer-me-ia insano conceber-te imperfeito, por teus resultados mesmos.
Não te direi fiel, eis que a fidelidade é virtude do servo a seu senhor; assim, eu é que me proponho fiel a ti e à tua empresa criadora.
Não te direi confiar em ti, para conveniência de meus propósitos, mas conto que confies em mim. Eu me verei tentado, titubearei e me equivocarei, muitas vezes, mas isso é da natureza que me destes, em teu ensaio da Criação, e eu o aceito com resignação.
Não te direi mestre, mas eu tenho a sede do discípulo e para mim as verdades com que me acenas são fatos univertentes da tua Verdade.
Nada te pedirei, porque muito já me deste, mas confia em meus empenho, trabalho e gratidão, como devolutivas.
Mas te direi amoroso, já que tens cuidado de tua criação humana com zelo inigualável, estendendo-lhe o teu entendimento além do entendimento que ela se tem permitido e honrado.
Pelo exposto, aceite (e isso eu te peço humildemente) o melhor de meu amor e a mim como obreiro de tua afinação do Universo.
09.07.19
ORAÇÃO
Essa Oração não é uma prece; ela é uma saudação.
Ó, Criador Incriado desta singela criatura e de tudo quando há, o teu nome é santificado.
Não te direi onipotente, pois és toda a Força e a Criatividade e, ademais, a Graça – e aqui o ‘és’ assume a sua expressão mais ingente.
Não te direi onipresente. Pois, o que sei eu das dimensões além de meu senso? Estarias lá, acaso? E se não estivesses, haveria outro em teu lugar?
A minha consciência disso, ainda pálido anseio de tua majestade, se dá na dimensão da luz que me concedes.
Não te direi Perfeito, pois soaria arrogante. Que sei eu do “per factum – acima do que está feito, ou seja, de onde estou”? Mas parecer-me-ia insano conceber-te imperfeito, por teus resultados mesmos.
Não te direi fiel, eis que a fidelidade é virtude do servo a seu senhor; assim, eu é que me proponho fiel a ti e à tua empresa criadora.
Não te direi confiar em ti, para conveniência de meus propósitos, mas conto que confies em mim. Eu me verei tentado, titubearei e me equivocarei, muitas vezes, mas isso é da natureza que me destes, em teu ensaio da Criação, e eu o aceito com resignação.
Não te direi mestre, mas eu tenho a sede do discípulo e para mim as verdades com que me acenas são fatos univertentes da tua Verdade.
Nada te pedirei, porque muito já me deste, mas confia em meus empenho, trabalho e gratidão, como devolutivas.
Mas te direi amoroso, já que tens cuidado de tua criação humana com zelo inigualável, estendendo-lhe o teu entendimento além do entendimento que ela se tem permitido e honrado.
Pelo exposto, aceite (e isso eu te peço humildemente) o melhor de meu amor e a mim como obreiro de tua afinação do Universo.
09.07.19