Apelando pra São Longuinho
São Longuinho
A história se repetiu e a solução foi apelar para o São Longuinho.
Hoje de manhã precisamos sair de casa para pagar umas contas, e comprar alguma coisa.
Antes de abrir o portão a esposa perguntou se eu ia levar óculos, tudo pode levar. Disse eu já coloquei na bolsa.
Passamos na farmácia, na loja de roupas, no Ching Ling, e no supermercado, e a temperatura estava bem quente, e vamos beber água no supermercado.
Tudo resolvido, de volta pra casa. E vamos descarregar as mercadorias do veículo, e colocar tudo na mesa para depois arrumar.
Isso resolvido foi ligar o notebook, e perguntei para a esposa, cadê o meu óculos. Ela disse deve estar na minha bolsa.
Dei uma olhada na bolsa e nada de achar o bendito óculos. Já comecei a pensar, vou ter que ir no oftalmologista, marcar uma consulta e depois providenciar outro óculos, que aquele já foi perdido. Vai fazer o que, não esquentei a cabeça apesar de não ter achado.
Peguei o telefone e fui ligando por onde passei, e nada. Todos disseram que não acharam o meu óculos.
Ai a esposa disse, a solução é apelar para São Longuinho, e assim eu fui até o quartinho de dispensa procurar um prego e o martelo.
Apontei o prego no chão e com o martelo fui dando umas pancadas, falando mentalmente com o São Longuinho, e a esposa começou a ficar nervosa, e com dor de cabeça por não achar o óculos.
Ela também deu uma busca na bolsa, botou tudo o que tinha dentro, e nada, o óculos sumiu. Mas resolveu abrir a gaveta da pequena cômoda e pega algumas pequenas bolsas, e logo falou, olha aqui onde está o seu óculos.
Menos mal né, eu acreditei que você tivesse colocado o óculos dentro de sua bolsa, mas na verdade você colocou em outra e botou na cômoda. Eis a questão.
Muito grato ao São Longuinho. Dei três pulinhos e tudo voltou numa calmaria.