Ao Inominável
Ah!... Nem sei que nome Tens...!
Mas... que me importa, se Tua presença se faz
No equilíbrio das Tuas Leis?
Na Lógica de Tua Justiça?
Na Harmonia de Tuas Obras?
No Bom senso dos Teus Ensinamentos?
Na Sabedoria de Tuas Diretrizes?
Na Tolerância de Teus Mandamentos?
Na Perfeição dinâmica do Cosmos?
Na Ordem natural do Universo?
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Infinita é Tua Paciência!
Não Tens Pressa!
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Estou ciente que minhas dores e mazelas são justas e legítimas
Fruto e reflexo dos meus atos impensados
Quando, por abuso, ignorância e fraqueza
Em algum lugar do passado, os produzi, acumulando-os,
Em detrimento do meu próximo e dos meus semelhantes.
E eu que passei pela Vida entre rascunhos borrões e atalhos...
Prometendo reajustes, regeneração, reabilitação, correções
Como se não fossem para meu próprio benefício...!
Reconheço, agora, que perturbei a Tua Paz e a Tua Disciplina
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Porém, não Tens Pressa!
Imensa é Tua Paciência!
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Agradeço-te a oportunidade de recomeçar a passar a limpo minha existência
Evitando os atalhos e enfrentando dignamente minhas quedas e fracassos,
Agora mais consciente dos meus deveres e responsabilidades.
Permita que eu transforme meus antigos adversários em novos amigos de jornada...
E que o Perdão e a Reconciliação sejam o elo de nossa nova aliança.
Faz-me digno de receber as inspirações e orientações das Entidades Iluminadas
Empenhadas voluntariamente na evolução deste Planeta.
Concede-me a chance de participar e contribuir, modestamente, em Tua Obra
Dentro das limitações próprias de um aprendiz
Desta vez decidido a trilhar essa Estrada reta e ascendente
Rumo à Perfeição e à Eternidade...
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Repito: Não Tens Pressa!
Imensa é Tua Paciência!
Suprema é Tua Tolerância...!