Nenhuma esquina me corte a existência
Que a vida crie afeição por mim e me deixe transitar
Com meus dois pés, que deixe meus olhos testemunhar aqueles que Curam-se e também curam. Nenhuma esquina me corte a existência. Peço licença senhor para andar no céu, ás vezes só quero tocar com as mãos meus sonhos de outras terras.
Não quero que a roupa seja mais importante do que o macio tecido que a alma veste.
Se piso na grama, descalço os pés. Se entro mar me benzo.
No asfalto quente não olho com rancor o irmão
Mas mantenho distância como ensina o para-choque do caminhão
Meu senhor, qual deles tem o poder para dar conforto
De tranquilo deixar a água cair no corpo
Encerrando assim as emoções dos lugares lotados
Quem sabe Deus, porque uma família não gosta da outra
Quem sabe Deus, porque tanta gente se gosta demais, se recorda e vai atrás
Sopra para todo lado todos os seus anjos, pois estamos em guerra e Desaprendemos a sorrir.
Que te encantes, pelos que cantam a glória de tudo que existe aqui.