O QUE QUEREMOS DE DEUS?
Se lêssemos os pedidos de orações que são feitos: verbais, nos papeis, nos cadernos, apresentação de objetos, pelas mídias, conheceríamos centenas de necessidades das pessoas.
Qual é a nossa principal necessidade?
Diz o ditado: “Cada um sabe onde o sapato lhe aperta” e é exatamente onde nos aperta que está a nossa prioridade.
Jesus perguntou ao cego de Jericó o que parecia óbvio: “Que queres que te faça?” (Lc 18. 41).
Parecia óbvio para aqueles que o rodeavam, mas quem vê o interior, sabe que há necessidades que não são exteriorizáveis; são coisas do fórum íntimo.
Quando eu buscava Batismo no Espírito Santo, uma irmã profetizou: “Vou dar o que tu mais desejas”. Ela pensava que era uma namorada, mas eu sabia que ela a Promessa.
A resposta parecia mais óbvia ainda; ele respondeu:
“Senhor, que eu veja” (Lc 18.41). Para o cego, a principal coisa era ver, principalmente porque estava de frente de quem tanto ouvia falar: Jesus.
LIÇÕES DA VIDA DE SALOMÃO
Depois de se tornar rei de Israel, Deus se apresentou a Salomão e lhe perguntou:
O que queres que eu te dê?
“E em Gibeom apareceu o Senhor a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu te dê” (1 Rs 3. 5).
Salomão poderia fazer uma lista dos bens que desejava, do tamanho do seu exército, do projeto e recursos para o templo, do perfil da rainha que teria, mas não listou nada.
Antes de responder a Deus Salomão falou sobre o seu pai, Davi (1 Rs 3. 6):
• Um abençoado rei; Homem Sincero; Julgava com justiça; Andava em retidão; etc.
Falou também de si:
• “Sou apenas um menino” (não disse: “Sou o cara” )
Davi: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (Sl 51. 17);
Paulo recomenda: “Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva.” (2 Co 10. 18)
• Não sei sair;
• Não sei entrar;
• “E teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode contar, nem numerar, pela sua multidão” (1 Rs 3. 8).
O QUE QUERES QUE EU TE DÊ?
Dá-me, SENHOR, sabedoria (1 Rs 3. 9).
Deus gostou do procedimento de Salomão; (1 Rs 3. 10, 11);
Deus atendeu a Salomão (1 Rs 3. 12);
 
LIÇÕES DA VIDA DE SALOMÃO?
Primeira lição:
Deus pode nos dar além do que pedimos
Numa promessa absoluta (não passa pela ação humana), Deus deu a Salomão muito mais do que pediu.
“E também até o que não pediste te dei, assim riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos os teus dias” (1 Rs 3. 13).
Paulo garante:
Ora, àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera, a esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém. (Ef 3. 20, 21).
Segunda lição:
Deus, assim como fez a Salomão, nos faz promessas condicionais, (depende de nossas atitudes).
Deus prometeu a Salomão ter os dias prolongados, mas sob condições (1 Rs 3. 14).
Como se luta para descobrir a fórmula da longevidade;
Ninguém tem prazer em se perecer mais velha (o)
• Andar nos Caminhos;
• Guardar os Estatutos;
• Guardar os mandamentos;
Dúvidas sobre essas três palavras? Ler Salmo 119.
Terceira Lição:
Deus revela por sonhos
“E acordou Salomão, e eis que era sonho” (1 Rs 3. 15).
Sonhou? Não diga que foi outra coisa, diga que foi um sonho,
“O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor.” (Jr 23. 28).
Sonho é atualmente muito usado como sinônimo de “desejo”.
EVIDÊNCIAS DA FIDELIDADE DE DEUS EM CUMPRIR SUAS PROMESSAS
Cumprimento das promessas absolutas:
Sabedoria:
O caso das duas mães prostitutas e um dos bebês mortos, (1 Rs 3. 16-28)
A visita da rainha de Sabá
“E eu não cria naquelas palavras, até que vim e os meus olhos o viram; eis que não me disseram metade; sobrepujaste em sabedoria e bens a fama que ouvi” (1 Rs 10. 7).
Riquezas:
(1 Rs 10, 14-29)
Cumprimento das promessas relativas
Enquanto Salomão viveu em retidão:
• Teve os melhores príncipes (1 Rs 4.1 ss);
• Israel foi uma numerosa e respeitada Nação (1 Rs 4.20);
• Foi o maior território que Israel teve (1 RS 4.21);
• Houve alimentos em abundância, tanto para humanos como animais (1 Rs 4.28 );
• Fez acordos de paz internacionais (1 Rs 5. 1-12);
• Montou uma logística extraordinária para a obra do Templo (! Rs 5. 13. 18);
• Construiu um luxuoso templo para Deus (1 Rs 6);
• Construiu o seu palácio (1 Rs 7.12);
• Construiu a Casa da filha de Faraó (1 Rs 7.8);
• Dedicou o Templo ao SENHOR, colocou a arca no seu devido lugar (1 Rs 8);
• A oração de Salomão no templo foi ouvida por Deus ( 1 Rs 9. 3);
Deus faz mais duas promessas condicionais
Andar em retidão para que não falte sucessor ao trono: (1 Rs 9. 4,5)
Em havendo infidelidade e idolatria, “Israel será destruído” (1 Rs 9. 6-9).
SALOMÃO NÃO ANDOU EM RETIDÃO
Salomão amou muitas mulheres estrangeiras;
Tinha 700 mulheres, princesas;
300 concubinas;
Na velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses;
O coração de Salomão já não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai,
Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas.
Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai.
Edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. (1 Rs 11. 1-8)
Resultado:
Deu rasgou o reino em duas partes (1 Rs 11. 9-13;
Deus levantou inimigos contra Salomão (1 Rs 11. 14 ss).
Deus havia prometido a Salomão ter os seus dias prolongados, mas sob condições (1 Rs 3. 14).
• Andar nos Caminhos;
• Guardar os Estatutos;
• Guardar os mandamentos;
Ele não perseverou em andar na vontade de Deus.
Ele morreu com cerca de 60 anos (58 B.O.C)
Os filhos de Israel foram infiéis e se tornaram idólatras. (1 Rs 9. 6-9).
Em 721 a. C Israel foi destroçado pela Assíria;
Em 586 a. C. Judá foi cativo para a Babilônia.