A canção de Deus ...

O Ser Onipotente que se faz presente em um só lugar

O Deus incognoscível que por Sua infinita

Misericórdia nos permite conhecê-lo

Sublime e magnífico que nos ama

Além da nossa compreensão do que é o Amor.

Ele é o próprio Amor...

É o Verbo vivo que se fez carne

Por mais que minha carne lute contra o espírito

É nEle que deposito minha fé e sigo

Na Tua cruz vejo como Santo é o Filho

Quão grande é o Amor do Pai

E como o Espírito Santo traz paz

Nos momentos de aflição

Ouça minha oração

O clamor da minha alma

Vem e me acalma

Coloque-me em Teu colo

De tardinha cante aquela canção

Que fala sobre um tempo de redenção

Em que a essência se sobrepõe à aparência

Onde as lágrimas cessaram

E já não caem no chão

Apenas as gotas de orvalho molham o rosto

A terra encharcada absorve a água

E a semente germina e nasce

O broto tímido cresce

Os frutos suculentos não demoram aparecem

As crianças ao redor correm

As flores florescem

Exalam o melhor perfume

Que perfuma o ambiente

O sol do alto aquece

Irradiando seu brilho

Então choro

Pois entendo como é simples a canção

Mas cheia de singelezas insubstituíveis

Ah Deus meu infinito!

Deus-amigo

Em meu estado pútrido me lavaste

Purificou-me

Deu-me vestes novas

Chamou-me de filha

Disse que eu era princesa

A que devo tanto amor puro

Se sou apenas mais uma criatura de Tua imensa criação

Se minhas imperfeições são gritantes

Se meu pecado escandaliza Tua santidade

Minhas falhas e erros são enormes

Ah Pai!

Por que posso te chamar de Pai?

Mas Tu és meu Pai

Pois chamaste-me de filha

Sou filha do Rei, chorei

Já não choro mais

wilcileneC
Enviado por wilcileneC em 26/02/2017
Reeditado em 28/02/2017
Código do texto: T5924758
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