A canção de Deus ...
O Ser Onipotente que se faz presente em um só lugar
O Deus incognoscível que por Sua infinita
Misericórdia nos permite conhecê-lo
Sublime e magnífico que nos ama
Além da nossa compreensão do que é o Amor.
Ele é o próprio Amor...
É o Verbo vivo que se fez carne
Por mais que minha carne lute contra o espírito
É nEle que deposito minha fé e sigo
Na Tua cruz vejo como Santo é o Filho
Quão grande é o Amor do Pai
E como o Espírito Santo traz paz
Nos momentos de aflição
Ouça minha oração
O clamor da minha alma
Vem e me acalma
Coloque-me em Teu colo
De tardinha cante aquela canção
Que fala sobre um tempo de redenção
Em que a essência se sobrepõe à aparência
Onde as lágrimas cessaram
E já não caem no chão
Apenas as gotas de orvalho molham o rosto
A terra encharcada absorve a água
E a semente germina e nasce
O broto tímido cresce
Os frutos suculentos não demoram aparecem
As crianças ao redor correm
As flores florescem
Exalam o melhor perfume
Que perfuma o ambiente
O sol do alto aquece
Irradiando seu brilho
Então choro
Pois entendo como é simples a canção
Mas cheia de singelezas insubstituíveis
Ah Deus meu infinito!
Deus-amigo
Em meu estado pútrido me lavaste
Purificou-me
Deu-me vestes novas
Chamou-me de filha
Disse que eu era princesa
A que devo tanto amor puro
Se sou apenas mais uma criatura de Tua imensa criação
Se minhas imperfeições são gritantes
Se meu pecado escandaliza Tua santidade
Minhas falhas e erros são enormes
Ah Pai!
Por que posso te chamar de Pai?
Mas Tu és meu Pai
Pois chamaste-me de filha
Sou filha do Rei, chorei
Já não choro mais