A VOCÊ A QUEM ATÉ HOJE EU AMO!

“O cuidado do Senhor pelo seu rebanho” - Ezequiel 34:11 a 31

O sublime amor fortifica, ameniza, acalma, dá alento, repouso; mitiga a sede e alimenta o corpo, a alma e o espírito. Encontra soluções, mostra caminhos.
Estabelece a ligação entre os que receberam o seu chamado.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. (Cor. 12)
A quem é dada essa revelação, paira acima do comum, já não encontra encruzilhadas, problemas e desesperos. É capaz de encarar as vicissitudes da vida como uma janela aberta por onde, à luz do sol, consegue ver as soluções. Quem ama, já não está só. O amor é a união do âmago do homem a Deus.
Sente Aquele em todas as pequeninas e grandes coisas da vida, a revelação da sabedoria do Senhor.
Já não julga, compreende.
Não se exaspera, tolera.
Não se porta com inconveniência, raciocina e age.
É benigno, paciencioso, controlado.
Sabe usar sua inteligência em prol do bem estar alheio e sabe atuar de acordo com as circunstâncias.
Os olhos de quem ama são faróis e perscrutam e analisam as almas a seu cuidado.
Seus ouvidos sabem ouvir e guardar.
Sua boca só se abre para dizer o necessário, o benéfico e o completo. Sabe também sorrir e beijar.
Suas mãos abençoam, acariciam e amparam, mas sabem também castigar, pois quem ama corrige para edificar.
Seus pés se apressam para acudir o aflito e necessitado e todo seu ser transmite emanações benéficas que atraem, como mel às moscas, o que carece auxílio.
Quem recebe a revelação do verdadeiro amor é predestinado e bem-aventurado, porque sobre sua cabeça repousam as bênçãos do Senhor e suas promessas. Pastoreia o rebanho de Deus por entre os lírios, porque lírio é seu coração, brancura é sua alma e ouro o seu sangue.
Sua haste altaneira sobressai dentre outras flores e sua vibração é o perfume suave que inebria a alma de quem sofre e acalma suas dores.
O amor é a essência e o sopro da vida. Quem pratica o amor sabe viver. Quem ama, é satisfeito em suas carências e é amado por quem se lembra dele.

Rachel dos Santos Dias
14-10-1969 Para meu amado, um mês depois de sua morte