ATO DE CONFISSÃO

Amado Pai!
Os anos vão se passando, e nunca refleti o quanto tenho sido ingrato para com Vós.
Durante este tempo de vida, nunca tive a coragem de vos agradecer a vida que me concedeste.
Comportei-me como um animal irracional.
Olhava o meu próximo como adversário em qualquer circunstância da vida.
Pouca era a importância que eu dava aos meus irmãos.
Amar o próximo não existia no meu coração.
Estender a mão, jamais.
Aquele pobre coitado estendido na rua, embaixo de uma marquise, para mim era indiferente
A cada pedinte uma desconfiança.
Enfim, hoje sinto o peso das minhas falhas, não só para convosco, bem como, para com os meus semelhantes.
Neste momento de confissão, reconhecendo todos os meus erros, venho pedir-te perdão.
Que estes erros possam ensinar-me que o verdadeiro caminho salutar para o homem, é acreditar, amar, confiar em si e no próximo.
É doar de corpo e alma na elevação do nosso espírito.
É sentir que a luz da Caridade, Liberdade e Fraternidade é a única forma de chegarmos até Vós.
É doar sem ter.
É dar sem receber.
É viver na sombra da Luz Divina para que as nossas falhas nos sirvam de lições a fim de podermos redimir de todos os nossos erros e pecados.
Espero Pai, que este ato de confissão seja aceito por Vós.
Que assim seja.