Ode à Ira
Ó Ira, sagrada virtude, arauto das grandes transformações, essência do poder incontrolável da própria natureza! Tu que és a face da indignação, que os antigos helenos enxergaram nas Fúrias mensageiras de Nêmesis. Clareai o meu raciocínio, a fim de que nas tuas chamas eu seja capaz de enxergar para além das sombras turvas do ressentimento e operar a mudança necessária ao meu redor.
Pelas sagradas virtudes pagãs que a animosidade judaico-cristã hereticamente taxou de pecados.
Amon!