CLAMOR A MARIA
Quantas vezes, Mãe querida,
Esquecendo Teus penares,
Enumerei meus pesares,
Do amor do Pai, esquecida.
Por toda a dor que causei,
Presa ao ego insano,
Colho, hoje, bem o sei,
A falta do viver lhano.
Por misericórdia recebi
A graça da expiação
E, por cega, me eximi
De reparar no perdão.
Reclamando, vivi,
No olvido da Lei
E, solitária, sofri
Porque não me perdoei.
Vivendo presa ao passado
E, por temer o futuro,
Canto, num triste fado,
O presente que procuro.
Clamo a Ti, Mãe de amor,
Ajuda-me a encontrar
O caminho redentor
Aprendendo a amar.
Quero Teus passos seguir
E, no anonimato da ação,
Das cinzas ressurgir
Amando sem restrição.
Graça Guardia
Pelo Espírito Jeanne (07.04.2008)
Quantas vezes, Mãe querida,
Esquecendo Teus penares,
Enumerei meus pesares,
Do amor do Pai, esquecida.
Por toda a dor que causei,
Presa ao ego insano,
Colho, hoje, bem o sei,
A falta do viver lhano.
Por misericórdia recebi
A graça da expiação
E, por cega, me eximi
De reparar no perdão.
Reclamando, vivi,
No olvido da Lei
E, solitária, sofri
Porque não me perdoei.
Vivendo presa ao passado
E, por temer o futuro,
Canto, num triste fado,
O presente que procuro.
Clamo a Ti, Mãe de amor,
Ajuda-me a encontrar
O caminho redentor
Aprendendo a amar.
Quero Teus passos seguir
E, no anonimato da ação,
Das cinzas ressurgir
Amando sem restrição.
Graça Guardia
Pelo Espírito Jeanne (07.04.2008)