Devaneios de um jovem escritor
Por um longo período de minha vida, a felicidade encontrava-se ao lado, todavia imperceptível e diminuta. A correlação entre amor e paixão distinguir-se-ia da realidade. As coexistências da razão e dos traços emocionais debatiam-se em uma batalha travada em busca de princípios nobres ansiados por uma justa causa, ou categoricamente caracterizados como os demasiados júbilos do amor verdadeiro. Compreendo-a não como uma batalha injustificável ou irrelevante, mas sim necessária e inadiável. Consequentemente a inexpressividade dos efeitos desta hostilidade é compreendida quando se é relacionada à causa própria. O não intervencionismo pessoal à luta é facultativo, a ilusão temporária de felicidade é inevitável, todavia, o termino da paixão é demasiadamente imperioso. Dado isto, decida você, meu leitor, entre os sofrimentos benevolentes das conquistas românticas, ou do contentamento das paixões ilusórias e termináveis. Nietzsche diria “É pelas próprias virtudes que se é mais bem castigado”, dito isto, volto às deliberações amorosas.