São Domingos de Gusmão e a devoção ao Rosário. Nhá Chica, devota do Rosário.
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Intenção:
Nhá Chica, mulher do Rosário na mão, olhai com bondade para meu lar que como outros sofrem pedindo ao Bom Pai e ao Senhor Jesus, a Virgem Maria e ao bom e justo José, a graça de vencer dificuldades no emprego, discernimento e amizades boas para os nosso filhos e nossas filhas, contra os perigos da internet, emprego para meus amigos e conhecidos e desconhecidos pelo Brasil afora, socorro para o Brasil nesse momento político angustiante, conversão dos políticos, coragem para os homens públicos para a prática do bem, fortalecei os educadores em crise e os trabalhadores que sofrem assédio e perseguição em suas ações, dê trabalho para todos nesta hora de dificuldade. Protegei o Papa em suas intenções e viagens e os bispos, todos os padres e religiosas, os que trabalham nas pastorais, em fim por toeda a Igreja que sofre e chora com as perseguições no mundo inteiro. Amém
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SÃO DOMINGOS – FUNDADOR DA ORDEM DOS DOMINICANOS
08 de Agosto
http://paroquiaimaculadaconceicao.com.br/sao-domingos-fundador-da-ordem-dos-dominicanos/comment-page-1/#comment-4539
Domingos nasceu em 24 de junho de 1170, na pequena vila de Caleruega, na Velha Castela, atual Espanha. Pertencia a uma ilustre e nobre família, muito católica e rica: seus pais eram Félix de Gusmão e Joana d’Aza e seus irmãos, Antonio e Manes. O primeiro tornou-se sacerdote e morreu com odor de santidade. O segundo, junto com a mãe, foi beatificado pela Igreja.
Nesse berço exemplar, o pequeno Domingos trilhou o mesmo caminho de servir a Deus. Até mesmo o seu nome foi escolhido para homenagear são Domingos de Silos, porque sua mãe, antes de Domingos nascer, fez uma novena no santuário do santo abade. E, como conta a tradição, no sétimo dia ele lhe teria aparecido para anunciar que seu futuro filho seria um santo para a Igreja Católica.
Domingos dedicou-se aos estudos, tornando-se uma pessoa muito culta. Mas nunca deixou a caridade de lado. Em Valência, cidade onde se diplomou, surpreendeu a todos ao vender os objetos de seu quarto, inclusive os pergaminhos caros usados nos estudos, para ter um pequeno “fundo” e, com ele, alimentar os pobres e doentes.
Aos 24 anos, sentindo o chamado, recebeu a ordenação sacerdotal. Foi enviado para a diocese de Osma, onde se distinguiu pela competência e inteligência. Logo foi convidado para auxiliar o rei Afonso VII nos trabalhos diplomáticos do seu governo e também para representar a Santa Sé, em algumas de suas difíceis missões.
Durante a Idade Média, período em que viveu, havia a heresia dos albigenses, ou cátaros, surgida no sul da França. O papa Inocêncio III enviou-o para lá, junto com Diego de Aceber, seu companheiro, a fim de combater os católicos reencarnacionistas. Mas, devido à morte repentina desse caro amigo, Domingos teve de enfrentar a missão francesa sozinho. E o fez com muita eficiência, usando apenas o seu exemplo de vida e a pregação da verdadeira Palavra de Deus.
Em 1207, em Santa Maria de Prouille, Domingos fundou o primeiro mosteiro da Ordem Segunda, das monjas, destinado às jovens que, devido à carestia, estavam condenadas à vida do pecado. Os biógrafos narram que foi na igreja desse convento que Nossa Senhora apareceu para Domingos e disse-lhe para difundir a devoção do rosário, como princípio da conversão dos hereges e para a salvação dos fiéis. Por isso os dominicanos são tidos como os guardiões do rosário, cujo culto difundem no mundo cristão através dos tempos.
A santidade de Domingos ganhava cada vez mais fama, atraindo as pessoas que desejavam seguir o seu modelo de apostolado. Foi assim que surgiu o pequeno grupo chamado “Irmãos Pregadores”, do qual fazia parte o seu irmão de sangue, o bem-aventurado Manes.
Em 1215, a partir dessa irmandade, Domingos decidiu fundar uma Ordem, oferecendo uma nova proposta de evangelização cristã e vida apostólica. Ela foi apresentada ao papa Inocêncio III, que, no mesmo ano, durante o IV Concílio de Latrão, concedeu a primeira aprovação. No ano seguinte, seu sucessor, o papa Honório III, emitiu a aprovação definitiva, dando-lhe o nome de Ordem dos Frades Predicadores, ou Dominicanos. Eles passaram a ser conhecidos como homens sábios, pobres e austeros, tendo como características essenciais a ciência, a piedade e a pregação.
Em 1217, para atrair a juventude acadêmica para dentro do clero, o fundador determinou que as Casas da Ordem fossem criadas nas principais cidades universitárias da Europa, que na época eram Bolonha e Paris. Ele se fixou na de Bolonha, na Itália, onde se dedicou ao esplêndido desenvolvimento da sua obra, presidindo, entre 1220 e 1221, os dois primeiros capítulos gerais, destinados à redação final da “carta magna” da Ordem.
No dia 8 de agosto de 1221, com apenas 51 anos de idade, ele morreu. Foi canonizado pelo papa Gregório IX, que lhe dedicava especial estima e amizade, em 1234. São Domingos de Gusmão foi sepultado na catedral de Bolonha e é venerado, no dia de sua morte, como Padroeiro Perpétuo e Defensor dessa cidade.
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9 ago 2015 às 11:52 am, joão bosco Diz:
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A palavra rosário vem do latim – rosa + ário (lugar). O rosário é o lugar cuja semente de fé é a Ave-Maria que é uma rosa oferecida à Imaculada Conceição da Virgem Maria. São Bernardo dizia ser cada Ave-Maria uma cajadada na cabeça do demônio. O inferno treme quando rezamos com fé essa linda saudação à Mãe de Deus (Teotokos). A devoção ao rosário e ao terço (hoje são 4 mistérios, porque São João Paulo II aprovou os mistérios da alegria) devem despertar no Cristão o odor de santidade e o perfume de amor a Deus e ao próximo. Uma santinha do Brasil que é a Nhá Chica – Francisca Paula de Jesus, do período da escravidão, orava com amor o rosário nas vilas e chácaras com o objetivo de libertar os negros dos laços da maldade e torná-los cristãos de verdade. Ela afirmava que rezar com fé o rosário é pedir o Céu os dons de que tanto precisamos. Se tiver passando por tempestades e combate espiritual e moral, recorra à Virgem Maria e suplica a ela sua intercessão poderosa junto de Jesus porque ela é nossa advogada, medianeira das graças e co-redentora da humanidade e da Igreja. Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, rogai por nós que recorremos a vós!´
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Oração à Imaculada Conceição
Nhá Chica
Virgem da Conceição,
Vós fostes aquela Senhora
que entrastes no céu vestida de sol, calçada de lua,
coroada de estrelas e
cercada de anjos...
Vós prometestes ao Anjo Gabriel
que socorreríeis a todo aquele
que invocasse
Vosso Santo Nome.
Agora é a ocasião.
Valei-me, Senhora da Conceição! (3 vezes)
Salve Rainha, mãe de misericórdia...
Oração a Nhá Chica
Nhá Chica
Deus nosso Pai, vós revelais as riquezas do vosso Reino aos pobres e simples. Assim agraciastes a Bem-Aventurada Francisca de Paula de Jesus, Nhá Chica, com inúmeros dons: Fé profunda, Amor ao próximo e grande Sabedoria. Amou a Igreja e manteve uma terna devoção à Imaculada Conceição.
Por sua intercessão, concedei-nos a graça de que precisamos (pedir a graça). Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
(+ Dom Fr. Diamantino Prata de Carvalho, OFM.
Bispo Diocesano de Campanha-MG)
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HISTÓRIA DE VIDA E DE TESTEMUNHO DE NHÁ CHICA: UMA DEVOTA ITENERANTE E POBREMENTE DESAPEGADA POR AMOR À VIRGEM E AO PRÓXIMO: DE SÃO JOÃO DEL-REI À BAEPENDI, MG.
http://www.nhachica.org.br/sobre-a-nha-chica-historia.php
Ainda pequena Francisca de Paula de Jesus, que nasceu em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João del-Rei (MG), chegou em Baependi (MG). Veio acompanhada por sua mãe e por seu irmão, Teotônio. Dentre os poucos pertences, trouxeram uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.
Em 1818, com apenas 10 anos de idade, a mãe de Nhá Chica faleceu deixando aos cuidados de Deus e da Virgem Maria as duas crianças, Francisca de Paula de Jesus, com 10 anos e seu irmão, com então 12 anos. Órfãos de mãe, sozinhos no mundo, Francisca de Paula e Teotônio, cresceram sob os cuidados e a proteção de Nossa Senhora, que pouco a pouco foi conquistando o coração de Nhá Chica. Esta, a chamava carinhosamente de "Minha Sinhá" que quer dizer: "Minha Senhora", e nada fazia sem primeiro consultá-la.
Nhá Chica soube administrar muito bem e fazer prosperar a herança espiritual que recebera da mãe. Nunca se casou. Rejeitou com liberdade todas as propostas de casamento que lhes apareceram. Foi toda do Senhor. Se dava bem com os pobres, ricos e com os mais necessitados. Atendia a todos os que a procuravam, sem discriminar ninguém e, para todos tinha uma palavra de conforto, um conselho ou uma promessa de oração. Ainda muito jovem, era procurada para dar conselhos, fazer orações e dar sugestões para pessoas que lidavam com negócio. Muitos, não tomavam decisões sem primeiro consultá-la, e para tantas pessoas, ela era considerada uma "santa", todavia em resposta para quem quis saber quem ela, realmente, era, respondeu com tranquilidade: "... É porque eu rezo com fé".
Sua fama de santidade foi se espalhando de tal modo que pessoas de muito longe começaram a visitar Baependi para conhecê-la, conversar com ela, falar-lhe de suas dores e necessidades e, sobretudo para pedir-lhe orações. A todos, atendia com a mesma paciência e dedicação, mas nas sextas feiras, não atendia a ninguém. Era o dia em que lavava as próprias roupas e se dedicava mais à oração e à penitência. Isso porque sexta-feira é o dia que se recorda a Paixão e a Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo para a salvação de todos nós. Às Três horas da tarde, intensificava suas orações e mantinha uma particular veneração à Virgem da Conceição, com a qual tratava familiarmente como a uma amiga.
Nhá Chica era analfabeta, pois não aprendeu a ler nem escrever, desejava somente ler as Escrituras Sagradas, mas alguém as lia para ela, e a fazia feliz. Compôs uma Novena à Nossa Senhora da Conceição e em Sua honra, construiu, ao lado de sua casa, uma Igrejinha, onde venerava uma pequena Imagem de Nossa Senhora da Conceição que era de sua mãe e, diante da qual, rezava piedosamente para todos aqueles que a ela se recomendavam. Essa Imagem, ainda hoje, se encontra na sala da casinha onde ela viveu, sobre o Altar da antiga Capela.
Em 1954, a Igreja de Nhá Chica foi confiada à Congregação das Irmãs Franciscanas do Senhor. Desde então teve início bem ao lado da Igreja, uma obra de assistência social para crianças necessitadas que vem sendo mantida por benfeitores devotos de Nhá Chica. Hoje a Associação Beneficente Nhá Chica (ABNC) acolhe mais de 150 crianças entre meninas e meninos.
A "Igrejinha de Nhá Chica", depois de ter passado por algumas reformas, é hoje o "Santuário Nossa Senhora da Conceição" que acolhe peregrinos de todo o Brasil e de diversas partes do mundo. Muitos fiéis que visitam o lugar, pedem graças e oram com fé. Tantos voltam para agradecer e registram suas graças recebidas. Atualmente, no "Registro de graças do Santuário", podem-se ler aproximadamente 20.000 graças alcançadas por intercessão de Nhá Chica.
Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895, estando com 87 anos de idade, mas foi sepultada somente no dia 18, no interior da Capela por ela construída. As pessoas que ali estiveram sentiram exalar-se de seu corpo um misterioso perfume de rosas durante os quatro dias de seu velório. Tal perfume foi novamente sentido no dia 18 de junho de 1998, 103 anos depois, por Autoridades Eclesiásticas e por membros do Tribunal Eclesiástico pela Causa de Beatificação de Nhá Chica e, também, pelos pedreiros, por ocasião da exumação do seu corpo. Os restos Mortais da Venerável se encontram hoje no mesmo lugar, no interior do Santuário Nossa Senhora da Conceição em Baependi, protegidos por uma Urna de acrílico colocada no interior de uma outra de granito, onde são venerados pelos fiéis.