Um Dedo De Proza Com Deus. Cap. XV
Um Dedo de Proza Com Deus.
XV
Senhor Deus de misericórdia; eu te peço que por um instante só, vire a tua face para as terras que vivemos e tendes misericórdia de nós; pela tua sabedoria infinita, destes ao nosso povo um coração brando, mas não a todos, por que existem aqueles que com a tua permissão chegam ao poder, e não agradecem a ti o dom que lhes foi dado.
São como ovelhas vestidas com pele de lobo, e se transformam em abutres quando ganham o poder, se misturam aos abutres que lá já estão há muito tempo, e quando lá estão fazem de tudo para pisotear os menos favorecidos. E o numero deles não é pequeno se espalhando por todos os cantos de nossa terra tão bonita e tão rica em recursos naturais. Eles não sabem dividir o bolo entre aqueles que aqui vivem muitos deles abaixo da linha da pobreza; estes vivem com as migalhas que sobram da mesa farta desses abutres.
A corrupção mina todos os poderes constituídos, e ao povo sobra o desprazer da não opção de escolha, por que nenhum deles deveria ter a honra de carregar em seus ombros nem sequer um dedal do pó desta terra abençoada pelo Senhor Deus dos Exércitos. Lá eles chegaram com a tua permissão, mas não foram abençoados por ti, por isso fazem o que fazem, por que estão sendo ludibriados por satanás, o deus desse sistema de coisas.
Benditos por ti serão aqueles que não comungam nem se sentam à mesa junto com esses abutres. Que teu filho amado seja nosso mediador, e leve nossas preces até o teu santo trono; e que assim seja, assim seja.
22 de Março de 2015.