Senhor!
Quem era eu antes de te conhecer?
Era um dia de angustia, uma flor sem perfume...
Era lágrima sangrando fria na alma vazia,
passos afundados na lama, ora feridos dos cacos,
inchados da sequidão dos espinhos.
Era areia, não era barro, era medo, fracasso.
Era o retrato da angustia, era coração sozinho.
Hoje rio, sou rio banhado de teu espirito.
Hoje, sou nova criatura, princesa escolhida, tua.
Sirlei L. Passolongo