CREDO LÍRICO

Salvai-me, óh misericordiosa poesia, eu te rogo!

Acolhei-me em seu manto de versos simples.

Retificai-me pelos seus quadradismos,

Como fazei com suas ditosas rimas.

Não me deixais quedar na tentação de esquecê-la,

Ou na má sorte de detê-la.

Livrai-me do mal da indiferença, da apatia e do conformismo.

Hoje e sempre.

Já que assim é,

Que assim seja!