SÚPLICA
(or/12)
Peço Senhor, ajuda-me a ser forte para não cambalear ao precipício. Minhas entranhas fétidas corroem o meu coração, e ele, não pode morrer. A solidão me afasta de tudo e de tudo já não sei o quanto perdi. O terror dos meus dias negros ofuscam meus olhos e já não posso ver. Sinto-me infeliz e não tenho forças para reverter esse quadro. A luz visionária pensei ter em conta mas, também virou fumaça.
E as coisas passam e a sombra anda lenta no meu deserto que e passa... O meu sangue seca e endurece o espírito. Não tenho amigos nem inimigos tenho. Minhas vértebras rangem como as de uma serpente massacrada. Uma nódoa pesada verte dos meus olhos como o lodo dos becos em dia de sol ou de chuva, dia- após-dia.
Nefastos são os meus dias. Necessito de ti, Senhor! Busco paz, luz e tropeço em pedras de papel. O sangue jorra dos meus dedos como um filete viscoso, de vinho apodrecido e me sinto como um ébrio caído numa poça fétida e morna. A minha casa é branca e eu não a vejo. O meu amor já não existe! Nada existe. Evaporou o mundo e inexisto. O inferno de Dante é menos conturbado que a minha mente, que pressente dias de negra cor e dor. Suplico Senhor: Estenda-me a sua mão e erga-me. Quero poder, apenas, respirar e dormir mas, não desejo, ainda, uma noite eterna.
Temo a tua mão e o porquê, nem mesma sei. Sinto-me indigna perante a ti e, também nem mesma sei. Tua bondade será o meu subterfúgio e tua luz clareará o meu caminho. Teus desígnios traçaram a minha vida e, nesse contexto, inserida, somente tu Senhor possuis a força e o poder para conduzir-me com perseverança pela vida!
(or/12)
Peço Senhor, ajuda-me a ser forte para não cambalear ao precipício. Minhas entranhas fétidas corroem o meu coração, e ele, não pode morrer. A solidão me afasta de tudo e de tudo já não sei o quanto perdi. O terror dos meus dias negros ofuscam meus olhos e já não posso ver. Sinto-me infeliz e não tenho forças para reverter esse quadro. A luz visionária pensei ter em conta mas, também virou fumaça.
E as coisas passam e a sombra anda lenta no meu deserto que e passa... O meu sangue seca e endurece o espírito. Não tenho amigos nem inimigos tenho. Minhas vértebras rangem como as de uma serpente massacrada. Uma nódoa pesada verte dos meus olhos como o lodo dos becos em dia de sol ou de chuva, dia- após-dia.
Nefastos são os meus dias. Necessito de ti, Senhor! Busco paz, luz e tropeço em pedras de papel. O sangue jorra dos meus dedos como um filete viscoso, de vinho apodrecido e me sinto como um ébrio caído numa poça fétida e morna. A minha casa é branca e eu não a vejo. O meu amor já não existe! Nada existe. Evaporou o mundo e inexisto. O inferno de Dante é menos conturbado que a minha mente, que pressente dias de negra cor e dor. Suplico Senhor: Estenda-me a sua mão e erga-me. Quero poder, apenas, respirar e dormir mas, não desejo, ainda, uma noite eterna.
Temo a tua mão e o porquê, nem mesma sei. Sinto-me indigna perante a ti e, também nem mesma sei. Tua bondade será o meu subterfúgio e tua luz clareará o meu caminho. Teus desígnios traçaram a minha vida e, nesse contexto, inserida, somente tu Senhor possuis a força e o poder para conduzir-me com perseverança pela vida!