Salmo do meio dia ( a voz do desvio do Grande Rio, que vida oferta ao deserto)
E somos muitos, confundidos no som de nossos gritos...
E somos tantos afogados em nosso choro, almas em suspiros...
Olhamos o céu, tão sozinhos nos sentimos, calcamos o espírito com os pés
e no exercício incomum da fé. Buscamos teus olhos nas estrelas
em vozes que se elevam e exaltando teu amor comentem blasfêmias...
Perdidas ovelhas, sem campos e sem pastor... Pois, mesmo que sorrindo, somos dor...
dor na alma da mãe terra, feridas abertas no coração do criador...
Mas, ainda sim, somos sua melhor criação e por nós vive seu amor!
Somos separados por chão, por verdades, crenças e paixão
Nem todos são herdade, nem todos tem no sangue grosso e carmim a semente de Abraão...
No entanto, somos homens da mesma estrela que explodiu
Somos o sopro do mesmo fôlego, uma luz do Incriado Criador cuja face Moises não viu...
-Eis-me aqui Senhor... Peniel é teu coração e por teu amor eu luto
Por ti, Senhor, hei de fazer tudo, muito mais do que me pedes
mas o que precisas, que minha desobediência seja a resposta do alquimista...
Que minha rebeldia seja um grito entre as vozes das ovelhas que morrem em precipícios...
Não curvarei minha espinha diante profeta algum, quebro as contas hei de ser o avesso na ladainha dos santos!
(Cubra-me Senhor com teu manto)
Pois com minha espada hei de cortar o calcanhar do mais astuto anjo
hei de lutar com a força de minha vontade contra todos que te fazem prisão
não hei de louvar-te, mas serei teu grato guerreiro existindo em liberdade...
Não fui criado para as leis que os santos legislaram, eu sou muito mais que ardor
eu sou quem sangrou as mãos na terra e fundo cavou, não para esconder de ti a face
mas para provar-lhe o furor... Eu sou o resultado da dor que matou a fé e fez nascer o amor...
Amor esse que desconheço e por ser maior que o inteiro, recebo em pequenas doses...
Sentimento que cada homem luta por descortinar... No final, quem ama, quem odeia, quem sente paixão, quem quer vingar ou abraçar, apenas vagueia na totalidade do teu coração e seu inaudível amar...
Este corpo, do primeiro homem, é uma semente...
Como Adão, Lutei, luto, e hei de lutar com a serpente
Não para negar a mordida, mas para morder o fruto com sabedoria
Eis-me aqui, não para obedecer, mas para cumprir meu destino... Despertar
e como molécula do corpo de Deus viver, existir deus-homem na paz de Elohin
Sem culpa olhar os céus com os olhos do Deus que há em mim!
E somos muitos, confundidos no som de nossos gritos...
E somos tantos afogados em nosso choro, almas em suspiros...
Olhamos o céu, tão sozinhos nos sentimos, calcamos o espírito com os pés
e no exercício incomum da fé. Buscamos teus olhos nas estrelas
em vozes que se elevam e exaltando teu amor comentem blasfêmias...
Perdidas ovelhas, sem campos e sem pastor... Pois, mesmo que sorrindo, somos dor...
dor na alma da mãe terra, feridas abertas no coração do criador...
Mas, ainda sim, somos sua melhor criação e por nós vive seu amor!
Somos separados por chão, por verdades, crenças e paixão
Nem todos são herdade, nem todos tem no sangue grosso e carmim a semente de Abraão...
No entanto, somos homens da mesma estrela que explodiu
Somos o sopro do mesmo fôlego, uma luz do Incriado Criador cuja face Moises não viu...
-Eis-me aqui Senhor... Peniel é teu coração e por teu amor eu luto
Por ti, Senhor, hei de fazer tudo, muito mais do que me pedes
mas o que precisas, que minha desobediência seja a resposta do alquimista...
Que minha rebeldia seja um grito entre as vozes das ovelhas que morrem em precipícios...
Não curvarei minha espinha diante profeta algum, quebro as contas hei de ser o avesso na ladainha dos santos!
(Cubra-me Senhor com teu manto)
Pois com minha espada hei de cortar o calcanhar do mais astuto anjo
hei de lutar com a força de minha vontade contra todos que te fazem prisão
não hei de louvar-te, mas serei teu grato guerreiro existindo em liberdade...
Não fui criado para as leis que os santos legislaram, eu sou muito mais que ardor
eu sou quem sangrou as mãos na terra e fundo cavou, não para esconder de ti a face
mas para provar-lhe o furor... Eu sou o resultado da dor que matou a fé e fez nascer o amor...
Amor esse que desconheço e por ser maior que o inteiro, recebo em pequenas doses...
Sentimento que cada homem luta por descortinar... No final, quem ama, quem odeia, quem sente paixão, quem quer vingar ou abraçar, apenas vagueia na totalidade do teu coração e seu inaudível amar...
Este corpo, do primeiro homem, é uma semente...
Como Adão, Lutei, luto, e hei de lutar com a serpente
Não para negar a mordida, mas para morder o fruto com sabedoria
Eis-me aqui, não para obedecer, mas para cumprir meu destino... Despertar
e como molécula do corpo de Deus viver, existir deus-homem na paz de Elohin
Sem culpa olhar os céus com os olhos do Deus que há em mim!