COMUNHÃO DOS SANTOS E A PURIFICAÇÃO FINAL EM 2 MACABEUS 12, 46

DEUS AMA GRATUITAMENTE SEUS ELEITOS COMO A SEUS FILHOS DILETOS.

DEUS NÃO QUER A MORTE DO HOMEM; ANTES, DESEJA QUE SE SALVE E VIVA ETERNAMENTE EM SUA PRESENÇA.

JESUS NÃO VEIO AO MUNDO PARA CONDENAR, MAS PARA SALVAR A A TODOS...

A VITÓRIA MAIOR E FINAL SERÁ DE DEUS E DE SEU UNGIDO JESUS.

Jesus disse que o Reino de Deus não é deste mundo. O mundo presente é como uma figura, legenda e imagem que passa rápido, segundo São Paulo.

As moradas eternas que Jesus nos prepara vem do Pai Eterno. Pela força do Espírito Santo podemos perseverar no Amor e continuar na Graça de Deus até a nossa morte.

Há pecados cujas penas nos afastam de Deus eternamente: é o pecado mortal. Porque diz respeito a morte na graça, de um afastamento radical contra Deus e seu projeto de Amor em Jesus. Há pecados veniais e leves cujo momento imediato nos indica uma dificuldade de ver a presença de Deus, sem comprometer totalmente nossa união com Jesus, O Caminho, A Verdade e A Vida.

O Reino dos Céus é maior que a Igreja, mas tem sua ação na Igreja. Deus fala de modos e se revela de maneiras diferentes, mas sempre à consciência do ser humano, feito à sua imagem e sua semelhança.

O corpo místico de Cristo é a imagem que Paulo utilizou para falar da ação de Jesus na Igreja no mundo.

Esse corpo de Cristo é formado pela união e comunhão de todos os homens de boa vontade, dos que creem e vivem em Jesus e para Jesus. Por isso, pode entender os que já estão na Glória de Deus - todos os santos e santas, os santificados no sangue do Cordeiro de Deus. É a Igreja triunfante! Dos Eleitos de Deus.

Há também os que estão na história evangelizando e vivendo o Amor e o Perdão e na graça de Deus - a Igreja militante. Todos os batizados e os que buscam a Deus de coração sincero.

Existe a Igreja que sofre e chora e aguardam sua definitiva entrada na presença do Altíssimo. Não são os condenados, porque não é inferno. Mas, um lugar escolhido para os que morrem e aguardam sua purificação final. E a Igreja padecente!

Em Segundo Macabeus 12, 46, Judas Macabeu mandou oferecer um sacrifício expiatório dos que haviam morrido, a fim de que fossem perdoados seus pecados. Então, é salutar e de fé, orar pelos mortos, pedindo a Deus o perdão do pecados dos entes e amigos falecidos.

Em Mateus 12, 32, podemos ver como Deus age perdoando os pecados, exceto os pecados contra o Espírito Santo. Fala-se do mundo presente e o século futuro. Ora, o século Futuro, pode ser a ação de purificação de Deus sobre os que ainda não estão prontos para vê-lo, mas estão na misericórdia de Deus.

Em Jó, 5, a oração de Jó e seu sofrimento a favor dos seus filhos.

Ora, se Deus é infinitamente justo e misericordioso, então, como podemos duvidar de que tem até o poder de perdoar se um homem morre com as penas de seus pecados e Deus quer que ele se salve e não seja condenado eternamente, por ser um dos seus filhos?

Esse mistério é grande para nossa salvação.

"O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. Mas permanecem as penas temporais do pecado, que o pecador pelas obras de misericórdia pode se libertar de tais penas temporais. E, se morre com alguma delas, Deus em sua infinita bondade perdoa-nos e perdoa a todos que O amam de coração sincero. E a existência do purgatório entra na lógica do amor restaurador de Deus e libertador de Jesus.

O mesmo Deus que nos pede para perdoar é capaz de perdoar de modo definitivo e decisivo com o sim do pecador nessa vida e para além de sua morte. Porque Deus quer que o homem se salve e não se condene!

Busquemos o homem novo segundo Jesus Cristo, nosso Salvador.

Ele mesmo perdoou ao condenado na Cruz, prometendo-o o Paraíso.

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Veja as obras de misericórdias temporais, corporais e espirituais para nossa purificação terrena e a favor dos que estão ainda purificando as suas no purgatório.

A missa e as indulgências são os melhores caminhos de caridade para nossa santificação e a favor dos que estão no purgatório. Na missa, "rezamos pelos mortos, dos quais só Deus Pai sabe a fé" e as intenções mais profundas de amor e desejo de salvação eterna. "Lembramo-nos deles todos... os que morreram na paz de Jesus". Por isso, invocamos a favor dos mortos, os santos nomes de Deus, Jesus e a colaboração de Maria, Mãe de Jesus, e os Santos, amigos de Jesus, que estão na Visão beatífica de Deus ou os Bem-aventurados em Jesus.

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“Jesus colocou-se no meio deles e disse: ‘A paz esteja com vocês!’” (Lc 24,36)

Um professor, no primeiro dia de aula, mostrou aos alunos uma nota de 100 reais e perguntou se alguém a queria? Todos queriam. Pegou a nota, amassou-a e voltou a oferecer a quem quisesse. Mais uma vez, todos queriam. Em seguida tomou a nota, jogou-a no chão e pisou em cima. Repetiu a pergunta, e todas as mãos estavam levantadas.

A nota continuava a mesma, com o mesmo valor. Isso pode ser usado para refletirmos sobre a vida: o erro, por maior que seja, não nos rouba a dignidade. Nós amamos o que é amável. Deus não ama porque merecemos; ama porque nós precisamos. Somos pecadores, mas pecadores amados por Deus.

Para meditar:

“Não há penitência maior do que aquela que Deus coloca em nosso caminho todos os dias” (Dom Helder Camara)

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".48.2 Intercessão expressão da comunhão dos santos

§1055 Em virtude da "comunhão dos santos", a Igreja recomenda os defuntos à misericórdia de Deus e oferece em favor deles sufrágios, particularmente o santo sacrifício eucarístico."

"§2635 Interceder, pedir em favor de outro, desde Abraão, é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus. No tempo da Igreja, a intercessão cristã participa da de Cristo; é a expressão da comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora "não procura seus próprios interesses, mas pensa sobretudo nos dos outros" (Fl 2,4) e reza por aqueles que lhe fazem mal."

"A comunhão com os falecidos. "Reconhecendo cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos (...) e, `já que é um pensamento santo e salutar rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados' (2Mc 12,46), também ofereceu sufrágios em favor deles." Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nos." (catecismo novo da Igreja Católica, §958)

"§1446 Cristo instituiu o sacramento da Penitência para todos os membros pecadores de sua Igreja, antes de tudo para aqueles que, depois do Batismo, cometeram pecado grave e com isso perderam a graça batismal e feriram a comunhão eclesial. E a eles que o sacramento da Penitência oferece uma nova possibilidade de converter-se e de recobrar a graça da justificação. Os Padres da Igreja apresentam este sacramento como "a segunda tábua (de salvação) depois do naufrágio que é a perda da graça."

http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/c/comunhao.html

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http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/sala_leitura/artigos-padre-reginaldo-manzotti/obrasespirituais.html

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Purgat%C3%B3rio

"A tradição católica do purgatório tem uma história que remonta, antes de Jesus, à crença encontrada no judaísmo de rezar pelos mortos, 10 11 especula-se que o cristianismo pode ter tomado a sua prática similar. A Crença católica do purgatório se baseia, entre outras razões, sobre esta prática da oração pelos mortos.12 .

Os católicos consideram que o ensino sobre o purgatório faz parte integrante da fé derivada da revelação de Jesus Cristo que foi pregada pelos apóstolos. Definições dogmáticas foram proclamadas pelos Segundo Concílio de Lyon (1274), o Concílio de Florença (1438-1445), e o Concílio de Trento (1545-63 ).1"

"O Catecismo da Igreja Católica fala de um “fogo purificador"29 e cita a expressão "purgatorius ignis" (fogo purificador) usado pelo Papa Gregório Magno. Ele fala do castigo temporal pelo pecado, mesmo em vida, como uma questão de "sofrimentos e provas de todos os tipos".36 37" Código Canônico da Igreja Católica: cânone nº 1473.

(Spe salvi, 46-47).

"Orações para os mortos e indulgências na crença católica diminuem a duração do tempo que os mortos passam no purgatório. O Papa Paulo VI escreveu a indulgência é "(...) uma remissão da pena (...) através da intervenção da Igreja”. 40"

"O Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, publicado pela primeira vez em 2005, é um resumo em forma de diálogo do Catecismo da Igreja Católica. Trata-se de purgatório no seguinte diálogo:

210. O que é o purgatório?

O Purgatório é o estado dos que morrem na amizade de Deus, com a certeza de sua salvação eterna, mas que ainda têm necessidade de purificação para entrar na felicidade do céu.

211. Como podemos ajudar a purificação das almas do purgatório?

Por causa da comunhão dos santos, os fiéis que ainda são peregrinos na terra são capazes de ajudar as almas do purgatório, oferecendo orações em sufrágio por eles, em especial o sacrifício eucarístico. Eles também os ajudam dando esmolas, indulgências e obras de penitência.

Essas duas perguntas e respostas resumem as informações nas secções 1020-103241 e 105442 do Catecismo da Igreja Católica, publicado em 1992, que também fala do purgatório nas seções 1472 e 1473.43"

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http://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/ii-macabeus/12/#.VAUZKfldU1c

II Macabeus 12

41. Bendisseram, pois, a mão do justo juiz, o Senhor, que faz aparecer as coisas ocultas,

42. e puseram-se em oração, para implorar-lhe o perdão completo do pecado cometido. O nobre Judas falou à multidão, exortando-a a evitar qualquer transgressão, ao ver diante dos olhos o mal que havia sucedido aos que foram mortos por causa dos pecados.

43. Em seguida, fez uma coleta, enviando a Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e santo modo de agir, decorrente de sua crença na ressurreição,

44. porque, se ele não julgasse que os mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo rezar por eles.

45. Mas, se ele acreditava que uma bela recompensa aguarda os que morrem piedosamente,

46. era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas.

II Macabeus 12, 42-46 (acima)

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¶ Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.

E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha,

A obra de cada um se manifestará; na verdade o dia a declarará, porque pelo fogo será descoberta; e o fogo provará qual seja a obra de cada um.

Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão.

Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo, todavia como pelo fogo.

1 Coríntios 3:11-15 (acima)

https://www.bibliaonline.com.br/acf/1co/3

J B Pereira e http://catecismo-az.tripod.com/conteudo/a-z/c/comunhao.html e http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/sala_leitura/artigos-padre-reginaldo-manzotti/obrasespirituais.html
Enviado por J B Pereira em 31/08/2014
Reeditado em 01/09/2014
Código do texto: T4944612
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