Por Uma Terra
Senhor; caminhava hoje em pensamento
meu corpo no mundo estava, mecânico, trabalhava
enquanto meu espírito, feito folha ao vento, vagava...
Ouvi novamente o silêncio e uma gota fria desprendida de teus olhos
molhou minha face... Chovia?
Um rosto coberto, uma alma desesperada
Onde está o deus da infância peregrina
Do menino que fora criado no sol mais quente
correndo e se esfolando na areia mais fina.
Um rosto coberto, dentes cerrados
Desespero marcado em luto profundo
E pega o menino, hoje homem, a mesma areia fina
Esfrega no rosto, na cabeça, rasga as vestes e grita
Enquanto seu filho, herdade de Abraão, brinca entre ruínas
Nas mesmas areias finas que hoje se misturam ao sangue.
entre as pedras do sagrado caminho, pedaços humanos...
Chova Senhor nos caminhos de teus profetas...
Chore tua mágoa, reconstrua o homem que se explodiu
como a estrela que deixando de existir nos fez nascer...
Chore tua dor Senhor, mas rogo tua piedade pelos filhos de tua grei
Não, não olhe ainda esse meu coração...
Não sei se há o que perdoar, apenas sei que não perdoei...
Por uma raça não ergo meu louvor
Mas pelos homens eu devoto amor...
Olhai senhor para os homens de tua grei
Dê tua misericórdia, mesmo que seja ela
a ira divina que tudo devora...
Não quero que ergas reis... E nem que faça de Israel a mãe do mundo
Não... Não quero reis de parte alguma, e nação nenhuma me governa...
Eu não farei o que me manda
Mas o que precisa... Senhor Tenha piedade desta pobre terra!
Desta gente que por fé, mata e morre... Por teu povo que agoniza!
Senhor; caminhava hoje em pensamento
meu corpo no mundo estava, mecânico, trabalhava
enquanto meu espírito, feito folha ao vento, vagava...
Ouvi novamente o silêncio e uma gota fria desprendida de teus olhos
molhou minha face... Chovia?
Um rosto coberto, uma alma desesperada
Onde está o deus da infância peregrina
Do menino que fora criado no sol mais quente
correndo e se esfolando na areia mais fina.
Um rosto coberto, dentes cerrados
Desespero marcado em luto profundo
E pega o menino, hoje homem, a mesma areia fina
Esfrega no rosto, na cabeça, rasga as vestes e grita
Enquanto seu filho, herdade de Abraão, brinca entre ruínas
Nas mesmas areias finas que hoje se misturam ao sangue.
entre as pedras do sagrado caminho, pedaços humanos...
Chova Senhor nos caminhos de teus profetas...
Chore tua mágoa, reconstrua o homem que se explodiu
como a estrela que deixando de existir nos fez nascer...
Chore tua dor Senhor, mas rogo tua piedade pelos filhos de tua grei
Não, não olhe ainda esse meu coração...
Não sei se há o que perdoar, apenas sei que não perdoei...
Por uma raça não ergo meu louvor
Mas pelos homens eu devoto amor...
Olhai senhor para os homens de tua grei
Dê tua misericórdia, mesmo que seja ela
a ira divina que tudo devora...
Não quero que ergas reis... E nem que faça de Israel a mãe do mundo
Não... Não quero reis de parte alguma, e nação nenhuma me governa...
Eu não farei o que me manda
Mas o que precisa... Senhor Tenha piedade desta pobre terra!
Desta gente que por fé, mata e morre... Por teu povo que agoniza!