Solitário até que a morte me separe.
Será que a sol para aquecer lá fora? Acho que toda aquela mentira de salvação tem sido uma grande baboseira para evitar um massacre, será que não? Escute o que lhes digo, quando se há dor, há raiva, e se houver raiva é possível matar, tenho pensado em tantas coisas, nela e em seu corpo, no seu corpo e nela, as coisas adormecem quando estou com ela, meu corpo acorda, mas minha alma morre.
Não há ninguém lá fora, é como disse tenho pensado em tantas coisas, principalmente em morrer, tenho pensado em morrer, tenho pensado em crimes e dores, horrores com um show de terror extra, tenho pensado tanto em morte que acho que ela tá desistindo de mim, tá com medo de me buscar, e de eu gostar, e ela perder aquela banca de menina má, qual é morte nunca te rejeitei, vem fazer um solitário a menos.
Ao contrário do que se pensa não sou um suicida, estou bem lucido sou apenas realista, sou como a flor despetalada ao vento, sou sua dor ao sorrir na sua lágrima, sua luz do sol quando o escuro se fizer presente, seu algoz na hora de sua morte, sua mãe ao te ver renascer, seu assassino ao lhe matar, sou eu.
Eu estou sozinho e essa é minha maldição, eu disfarço os temas e os tons, mas é a mesma música apenas outra letra, a mesma música a anos, escrevo a mesma dor a tanto tempo e ela nunca passa, então na hora da morte serei eu, poeta e solitário... Enquanto me mato.