Como Suportaste o abandono Jesus?
Cansado de olhar os montes e esperar o socorro
subi a íngreme montanha com meus pés cansados...
Em adoração me prostrei, coração jubiloso e alma cheia de esperança
Como inocente criança esperei o presente que não veio...
Havia tão somente um céu estrelado e uma lua solitária
E eu ali, alma cansada, e meu povo perecendo sem o pão!
Depois de longa espera a desistência tomou conta de minha alma
E como qualquer filho abandonado eu chorei... Arrestei meu rosto no pó da terra...
- O que tenho eu se não um amontoado de certezas que não alimenta a carne?
O que tenho eu se não uma fé que não alimenta o espirito, pois mesmo aqui diante de ti
Falo sozinho, assim como na terra sou, pois sou estrangeiro em minha tenda
Por ser carne e osso e não ter o corpo revestido de ouro...
Se planto uma figueira, a natureza seca os figos e o joio se multiplica e engole o trigo!-
Mas me bastaria tão somente os olhos do criador, o deus que escolhi amar...
Mas como o povo de minha tenda ele também me renega...
-Há neste paraíso de incontáveis deuses um que me devote amor?
Javé com suas cabeças não me devotou atenção
E talvez este meu choro, seja a magoa de um filho manhoso, pois ao menos ele
Poderia me dar de conforto, ele é fonte de amor, ou ao menos deveria ser
Contudo em sua presença me apresentei vazia e dela sai com a vastidão em meu coração!
Luto contra esta tristeza que me esmaga o peito e flagela minha alma
Sou como o filho defeituoso cuja mãe vira a face para não ver o horror que pariu...
Porem, quem na cruz foi deus o suficiente e riu?
Houve choro e lamentação, e quem chorou foi o homem que como eu senti também sentiu o abandono...
-DEUS, MEU DEUS POR QUE ME ABANDONATES?-
Venho seguindo desde então, o esteio de uma casa que não sustento com minhas mãos
Pois a terra que por mim é airada por Deus parece ser amaldiçoada...
O que fazer? Pergunto ao Cristo que conquistou os grandes antes mesmo de haver nascido
Como superaste o abandono nas horas de tua agonia e como eu, simples homem, posso amar uma rocha sem coração que esmaga homens a custo de idolatria?
Jesus vieste tu para o mundo, mas teu pai somente deita seus olhos somente aos seus preferidos de sua criação, povos que sofrem com suas cabeças cobertas e que hoje portam fuzis ao invés de pedras...
esmagada sou por esta violência, e entre os escolhidos habito, sonham com ouro e riquezas, mas não os condeno, pois isso é educação de quem da fome sorveu migalhas e de desgraça carrega um quinhão...
Entre a cruz e a espada parece ser a mesma dor...Entre Deus e o Amor parece haver rancor...
Ou sou eu apenas um anjo que defronte esteve com a engrenagem desta roda tresloucada, e como Lucífer despenco da graça tal como a estrela da manhã?
De fato não há amores e nem amigos que me ajudem nesta triste hora, pois na vastidão que recebi das mãos do Criador, não há como por estes ser achada, e quem em palavras me confortaria?
Mas triste penso, mereceria?
subi a íngreme montanha com meus pés cansados...
Em adoração me prostrei, coração jubiloso e alma cheia de esperança
Como inocente criança esperei o presente que não veio...
Havia tão somente um céu estrelado e uma lua solitária
E eu ali, alma cansada, e meu povo perecendo sem o pão!
Depois de longa espera a desistência tomou conta de minha alma
E como qualquer filho abandonado eu chorei... Arrestei meu rosto no pó da terra...
- O que tenho eu se não um amontoado de certezas que não alimenta a carne?
O que tenho eu se não uma fé que não alimenta o espirito, pois mesmo aqui diante de ti
Falo sozinho, assim como na terra sou, pois sou estrangeiro em minha tenda
Por ser carne e osso e não ter o corpo revestido de ouro...
Se planto uma figueira, a natureza seca os figos e o joio se multiplica e engole o trigo!-
Mas me bastaria tão somente os olhos do criador, o deus que escolhi amar...
Mas como o povo de minha tenda ele também me renega...
-Há neste paraíso de incontáveis deuses um que me devote amor?
Javé com suas cabeças não me devotou atenção
E talvez este meu choro, seja a magoa de um filho manhoso, pois ao menos ele
Poderia me dar de conforto, ele é fonte de amor, ou ao menos deveria ser
Contudo em sua presença me apresentei vazia e dela sai com a vastidão em meu coração!
Luto contra esta tristeza que me esmaga o peito e flagela minha alma
Sou como o filho defeituoso cuja mãe vira a face para não ver o horror que pariu...
Porem, quem na cruz foi deus o suficiente e riu?
Houve choro e lamentação, e quem chorou foi o homem que como eu senti também sentiu o abandono...
-DEUS, MEU DEUS POR QUE ME ABANDONATES?-
Venho seguindo desde então, o esteio de uma casa que não sustento com minhas mãos
Pois a terra que por mim é airada por Deus parece ser amaldiçoada...
O que fazer? Pergunto ao Cristo que conquistou os grandes antes mesmo de haver nascido
Como superaste o abandono nas horas de tua agonia e como eu, simples homem, posso amar uma rocha sem coração que esmaga homens a custo de idolatria?
Jesus vieste tu para o mundo, mas teu pai somente deita seus olhos somente aos seus preferidos de sua criação, povos que sofrem com suas cabeças cobertas e que hoje portam fuzis ao invés de pedras...
esmagada sou por esta violência, e entre os escolhidos habito, sonham com ouro e riquezas, mas não os condeno, pois isso é educação de quem da fome sorveu migalhas e de desgraça carrega um quinhão...
Entre a cruz e a espada parece ser a mesma dor...Entre Deus e o Amor parece haver rancor...
Ou sou eu apenas um anjo que defronte esteve com a engrenagem desta roda tresloucada, e como Lucífer despenco da graça tal como a estrela da manhã?
De fato não há amores e nem amigos que me ajudem nesta triste hora, pois na vastidão que recebi das mãos do Criador, não há como por estes ser achada, e quem em palavras me confortaria?
Mas triste penso, mereceria?